A minha missão vai seguindo, como falei no post “O Caçador de Pipas”. Ler Khaled Hosseini é um dever para mim, mas um dever prazeroso. Agora foi a vez de “A Cidade do Sol”, sua segunda obra.
Estou encantada com este contador de história. É verdade que o livro mostra muito sofrimento de seus personagens, numa sociedade em que a mulher parece ter muito pouco valor, e toda a história diante de um momento de guerra que causa muita tristeza também.
Mais a escrita de Khaled Hosseini é capaz também de mostrar um sentimento puro apesar de tanta tristeza, a gratidão. Foi o que aprendi com esta história, o quanto é importante estar atento e reconhecer gratidão.
O seu livro também apresentou uma narrativa interessante em que primeiro apresenta um dos personagens principais e todos à sua volta, e de repente começa a descrever um outro personagem bem mais jovem, em que no futuro ele retorna ao primeiro personagem cruzando com o personagem mais jovem. E tudo começa a fazer sentido.
Eu gostei tanto da forma sensível como descreve os personagens e toda a problemática política que envolve a sua pátria, o Afeganistão, que continuarei a ler Khaled Hosseini, e espero, em breve, trazer-vos a minha impressão do seu outro livro, O Silêncio das Montanhas.
Deixo uma frase do livro que me fez pensar bastante no seu significado:
“De todas as dificuldades que uma pessoa tem de enfrentar, a mais sofrida é, sem dúvida, o simples ato de esperar.”
A Cidade do Sol (Pt-Br)
Mil Sóis Resplandecentes (Pt-Pt)
A Thousand Splendid Suns (Ing)
Tot ziens!:)
É uma história muito tocante. A parte que ele prende ela e o bebê em um quarto escuro dói no coração. Fico pensando como é possível tamanha ruindade no mundo, como pode aquele tratamento ser algo normal…
😦
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Pois, mas como eu disse é uma sociedade em que a mulher quase não tem valor. Recentemente, uma paquistanesa que usava a net para conquistar mais liberdade para as mulheres foi morta pelo próprio irmão. E, tantas outras histórias. E um pouco do q vemos nas ruas.
Não quero criar polêmica até pq não sou conhecedora de todo o assunto, mas é muito raro ver um casal muçulmano de mãos dadas, e pq?
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É mesmo incrível como aquela sociedade parou no tempo ☹
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Esse livro é tristemente lindo, dá pra ficar horas pensando sobre o assunto. Ainda quero ler mais sobre essa cultura, vou procurar os outros livros do autor! 🙂
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Sim, e quando vejo os meus colegas de turma que são desta cultura, não há como não pensar no livro.
São 3 livros deste autor.
Obrigada pela participação.
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