Desde a viagem a Budapeste, em agosto passado, que começamos a incluir o Hard Rock Cafecomo uma das possibilidades de refeição. E, assim foi em Londres, após a visita ao Museu Madame Tussauds. Depois de 5hs na fila do museu, quando chegamos ao Hard Rock Cafe,nem acreditamos quando nos disseram que seriam cerca de 2 horas à espera por uma mesa livre!!! E, mais uma vez, algumas cenas de desistência, até que recebemos um pequeno dispositivo que daria o aviso para ocuparmos uma mesa. Enquanto, isso estivemos no terraço do restaurante a saborear vinho quente. Valia a pena esperar para entrar naquele que é o 1º Hard Rock Cafe, e que abriu as portas em 14 de Junho de 1971. Veja o site: http://www.hardrock.com/cafes/london/
Bem, eu não parava de olhar para a decoração com guitarras do Eric Clapton e Pete Townshend, grandes lendas do rock inglês. Nas várias telas passavam clips da minha juventude, como Deep Blue Something, Roy Orbison, o mestre David Bowie, Madness, o meu querido e louco The Cure, e tantas outras feras da música.. Eu não sabia se escolhia a comida ou se olhava para aquilo tudo. O que sei é que minha família fez o pedido de uma entrada e eu nem vi. 😊 Só quando chegou a entrada foi que vi que a escolha foi um Jumbo Combo para partilhar. Eu estava completamente cabeça no ar. Para os pratos principais pedimos 3 original legendary burger e 1 hickory-smoked ribs. Para sobremesas partilhamos um cheesecake made with oreo cookie pieces e um homemade apple cobbler. Para beber pedimos mojitos e para as crianças uma limonada feita com morangos. O ambiente estava super lotado e estava tudo delicioso.
Vamos ver as fotos desta aventura gastronómica…
Jumbo combooriginal legendary burgerhickory-smoked ribscheesecake made with oreo cookie pieceshomemade apple cobbler
E, eles que são para sempre com a minha música favorita….
Na noite do dia 1 saímos à vontade pelo bairro que ficamos hospedados, o Aldgate. A maioria dos restaurantes estavam fechados até que avistamos um que estava aberto num mercado e pareceu-nos pelo nome que havia uma variedade de sabores à escolha. O restaurante foi o Giraffe World Kitchen. A funcionária levou-nos para uma ampla mesa com uma decoração que nos fez sentir em casa. Bem, ao meu lado estavam vários livros de culinária de vários países, assim enquanto esperávamos pelos pedidos, pude ficar a folhear aqueles interessantes livros.
O restaurante é uma cadeia que está presente em vários pontos de Londres. Veja o site: https://www.giraffe.net/ A proposta deles é apresentar pratos com inspiração em várias cozinhas do mundo. Eu escolhi o turkish pide, enquanto a minha turma de casa preferiu o juicy burgers. Antes de vir os pratos principais escolhemos alguns cocktails com álcool e sem álcool. Eu só memorizei o nome dos meus drinks, o mango colada e o mojito. Bem, as imagens estão de acordo com o sabor dos drinks pedidos, uma delícia.
Quando chegamos à Londres já estávamos a meio da tarde. Ficamos com a sensação que se fazia noite ainda um pouco mais cedo do que na Bélgica. Pensamos em saborear a “street food” da cidade, mas estava frio para estas aventuras, e também próximo de onde estávamos havia pouca oferta. Então, fomos fazer algumas pesquisas na Internet sobre as ofertas de restaurantes na redondeza. Foi assim que surgiu a cozinha mexicana como opção, e aqui em casa somos muito apreciadores desta gastronomia. Estávamos perto, melhor ainda.
O restaurante DF Mexico (https://www.dfmexico.co.uk/) não tinha uma tradicional decoração mexicana, mas sim um espaço minimalista, que lembrava um armazém e uma presença bem jovem no ar. Aliás na porta de entrada estava escrito Modern Mexican Diner. O funcionamento do restaurante é diferente do que já conhecemos. Entregam-nos os cardápios, e somos nós a ir fazer o pedido junto ao caixa indicando o número da mesa, efetuando o pagamento. E, depois um funcionário vai nos entregar os pedidos. Quanto às bebidas pedimos uns sucos naturais que podiam ser repetidos à vontade. O lemony lemonade e o refill with horchata, lime or hibiscus juicy water foram os nossos preferidos. Pedimos para entrada Tortilla chips.,Pinto Beans. Cheese sauce. Sour cream. Avocado salsa. Tomato salsa. Mexican style siracha. Pink pickled onions e para prato principal a escolha foi tacos e burritos. As sobremesas foram the malty one e strawberry shorty. Não tirei foto das sobremesas não eram especiais para uma foto, eram industrializadas e assim uma pequena decepção. O restante do pedido estava impecável no sabor.
Já é um tema comum nos posts de viagem do Miau do Leão falar sobre a gastronomia do destino. Para falar sobre a gastronomia em Londres terei que dividir em alguns posts. Foram algumas experiências e agregar informações e fotos apenas num post ficaria muito cansativo para mim e para você que me segue.
Por incrível que pareça, não falarei de “fish and chips”, nem de “street food”. A questão é que os 5 dias não nos deixou ir por estes caminhos da gastronomia inglesa. De qualquer forma andamos a descobrir outros sabores divinos, e Londres é riquíssima em experiência gastronómica. Arrisco a dizer que o mundo todo deve estar lá representado.
Então, vou começar pelo dia 1 de janeiro de 2018. 😊
Depois da virada do ano com vistas para o London Eye e animação popular com dj, só podíamos ter chegado a meio da madrugada. Na manhã deste mesmo dia acordamos muito tarde e sem compromisso com o despertador. Nada de pânico por não encontrar onde comer. Já tínhamos a reserva feita antes de partir da Bélgica. Assim, fizemos uma espécie de “brunch” neste dia especial.
A reserva foi para o restaurante Duck & Waffle, na linda Heron Tower com vista panorâmica sobre Londres. Gente, visite o site deste restaurante e sinta um pouco de nossa experiência: https://duckandwaffle.com/
Chegamos com alguma antecedência no horário reservado para desfrutar mais tempo da vista panorâmica nas dependências do bar do restaurante. Então, pedimos dois cocktails com álcool e dois sem álcool, que vieram acompanhados com água mineral sem gás.
Fomos chamados para ocupar a nossa mesa circular, sempre com acompanhamento e atendimento 5 estrelas. O restaurante é de cozinha britânica, mas com influência de outras cozinhas europeias. Foi nos explicado toda a ementa que seria servida, incluindo as bebidas. Foi servida champagne e água com gás. Em seguida foram servidas algumas entradas, que eram alguns snacks deliciosos (house bread, spiced butter & sea salt; foie gras crème brûlée; crispy polenta; bacon wrapped dates). Para o prato principal foi servido duck & waffle. Quanto a sobremesa não a encontro no menu, mas foi waffle com gelado de baunilha, fatias de maçã cozida e caramelo.
Sim, foi especial! Valeu a pena pela riqueza de sabores, ambiente do restaurante, o atendimento, a vista panorâmica, e principalmente, estarmos juntos com saúde num lugar especial e num dia especial.
Vem comigo ver as fotos! 😊
A rua do restaurante Duck & Waffle com a Heron Tower ao fundoEntradasEntradasPrato principal que leva o nome do restauranteSobremesa
Eu sempre fui um bocado crítica da atuação da ONU. Isso porque erroneamente, eu via a atuação da ONU apenas em conflitos de guerra, e onde sua presença fica muito limitada de acordo com o jogo das grandes potências.
Minha visão mudou depois que António Guterres, português, tornou-se secretário geral da ONU. Passei a conhecer as diversas áreas, projetos e países que contam com a presença da ONU. E, vocês nem imaginam o tamanho da atuação da ONU, é enorme! Ele que veio da entidade que cuida dos refugiados, admirado por Angelina Jolie, está tentando dar uma nova presença da ONU, e tentando ser menos manipulada pelas grandes potências, mesmo que ameacem cortar fundos de ajuda para o organismo.
Então, vi este interessante vídeo sobre um projeto da ONU com o governo de Ruanda. É o FLEXI BIO-GAS que transforma esterco de vaca em gás de cozinha, para promover a utilização de fontes de energia limpas e renováveis.
Enquanto não publico a continuação sobre a viagem à Londres, vamos com mais uma deliciosa receita. Ah, o próximo post sobre Londres será sobre comida.
Eu não tenho problemas em comer porco. Claro, é preciso ter o cuidado de cozinhá-la bem, e escolher as peças mais magras do porco. Não discuto fundamentos religiosos, por favor. :)))
500g de lombinho de porco limpo
2 c.s de polpa de tomate
1 c.de sobremesa de amido de milho
1,5 dl de água
5 c.s de vinagre
3 c.s de molho de soja
3 c.s de açúcar
1 cebola
1 pimento (Na receita que vi usaram o verde. Eu usei o vermelho)
5 c.s de óleo de coco
1 lata pequena de abacaxi
Sal e pimenta acabada de moer
1 ramo de cebolinho (Não usei)
Corte o lombinho em tiras finas e tempere com sal e pimenta acabada de moer;
Corte o pimento ao meio e retire-lhe as pevides e as peles brancas;
Descasque também a cebola e corte-a em gomos;
Leve ao lume um tacho com água e o açúcar e deixe ferver até o açúcar ficar dissolvido;
Adicione o molho de tomate e o molho de soja e deixe ferver;
Dissolva o amido de milho no vinagre e junte à mistura do tacho. Mexa bem até ficar um molho cremoso;
Verifique o sal;
Leve ao lume uma frigideira com metade do óleo de coco e deixe aquecer;
Adicione as tiras de lombinho e deixe-as cozinhar até ficarem douradinhas;
Depois, retire-as para um prato e junte o resto do óleo à frigideira;
Deixe aquecer e adicione a cebola, o pimento e deixe cozinhar durante três minutos;
Junte o abacaxi cortado em pequenos pedaços e misture.
Deixe cozinhar durante dois minutos e adicione a carne, o molho do tacho e deixe ferver;
Sirva polvilhado com cebolinho picado e acompanhe com arroz branco. (Fiz basmati)
Quem já não teve uma música piolho na vida ? 🙂 Eu já tive algumas na vida, só não esperava ter mais uma justo na virada do ano em Londres.
Possivelmente, já tinha ouvido aquela música enquanto conduzia, ou dentro de uma loja. Não sei. Só sei que o raio da música surgiu na animação do DJ, estava eu com as atenções para o London Eye. Fui logo tentar saber quem cantava, mas eu estava sem rede. Fui todo o caminho de volta a pensar na música. Era uma voz feminina e uma voz masculina. E, eu ouvia muitas vezes repetir a palavra “running”.
Busquei com a palavra “running“. Imaginem! Cheguei no apartamento que estávamos hospedados e fui logo à procura na Internet. Quando vi e ouvi… Eu disse um longo: Nãaoooooooo, não pode ser! Loollll Meus filhos ficaram curiosos. 😊 Eu não gosto de Beyoncé, nem de nada no género. Loollll
Bem, tenho de reconhecer que ela canta muito bem e que não devemos ser tão lineares, pelo menos quanto à música. A música tem uma bela letra, que combina bem com o ambiente que eu estava quando a ouvi, e talvez tenha sido isso que fez com que ela entrasse em minha cabeça como um piolho.
Vamos ouvi-la ?
Essas quatro paredes solitárias mudaram a forma como eu me sinto
A forma como eu me sinto, ainda estou aqui parada
E nada mais importa agora, você não está aqui
Então, onde está você? Eu tenho chamado ‘você, estou com saudades’ de você
Aonde mais eu posso ir? Aonde mais eu posso ir?
Perseguindo você, perseguindo você
As memorias viraram cinzas, por favor não nos enterre
Eu tenho você, eu tenho você
Correndo, correndo, correndo, correndo,
Correndo, correndo, correndo
Não vou mais correr de mim mesma
Juntos vamos vencer tudo
Não estou mais correndo, correndo, correndo
Correndo, correndo, correndo
Não vou mais correr de mim mesma
Estou pronto pra enfrentar tudo
Se eu me perder, perco tudo
Este foi o objetivo da viagem de 5 dias à Londres, passar uma virada de ano diferente, divertida e em grande.
Como eu disse no post anterior sobre a viagem à Londres, estivemos no período da tarde a visitar o London Eye, em seguida jantamos, e fomos para a nossa hospedagem. Lá descansamos, brindamos, e nos preparamos para rever o London Eye, mas do outro lado do rio Tamisa, e com bilhetes para a festa.
Ruas interditadas para os transportes. A rua era do povo, dos voluntários e dos policiais (à pé, à cavalo ou em automóvel). Muitas ambulâncias estacionadas. O céu era dos helicópteros. Segurança máxima para a festa. Tudo muito organizado, policiais e voluntários muito educados, dispostos a ajudar sobre dúvidas de deslocamento. Enfim, primeiro mundo.
Enfrentamos uma fila gigantesca, apesar de chegarmos cedo, mas a fila andava regularmente. Pessoas dos mais diferentes rostos e vestimentas passavam por nós. Sim, o mundo estava ali!
Ao aproximarmos de sermos revistados e recebermos um bracelete em papel fluorescente, é que houve alguma aglomeração, mas tranquila. Apenas uma família de 3 pessoas tentou furar a fila. A filha adolescente estava com muita vergonha da atitude dos pais e disse que não os conhecia. Kkkkkkk E, conseguiram apesar da reclamação de alguns! Não sei a nacionalidade, mas falavam em francês.
Passada a revista ao corpo e bolsa, seguimos andando ainda centenas de metros até ficar de frente para o London Eye, na zona azul. A festa era animada por um dj, que quando revelava o tempo que restava para a festa, então acontecia uma pequena festa de gritos. Gente, eu não sentia os meus pés e pernas. Não quis saber, troquei umas poucas palavras com jovens asiáticos que estavam à nossa frente e fiz menção que eu ia sentar no chão para não caírem sobre mim. Levantei-me do chão faltando uma hora para a festa, pois ia chegando cada vez mais gente. Além de muita música, havia venda de muita comida e bebida. E, havia sobretudo muita festa do povo. Não se podia levar bebida em garrafa de vidro. Foi fantástico ouvir as músicas de tantos ídolos britânicos em sua própria terra. Parece que o inglês soa diferente, com mais charme.
A queima de fogos foi incrível! Linda e emocionante. Cerca de 15 min de beleza e magia. Acho que foi a queima de fogos mais linda de Londres. Era importante mostrar a união e a força desta cidade multicultural, num ano com tristes recordações.
No fim da festa, muita gente ainda ficou a dançar e a brindar 2018. Passamos por um elegante prédio e jovens vieram à janela mascarados brincar com o povo que passava. Centenas de metros à frente, um casal de jovens oferecia abraços gratuitos. Fantástico! Adoro esse clima! E, por falar em clima, não choveu! Tudo perfeito, menos os meus pés e pernas. 😊 Tivemos que esperar cerca de trinta minutos para perceber qual o transporte que estava disponível para o retorno. Até que avistamos voluntários e policiais que determinaram a direção. Uma multidão nas ruas, mas todo o movimento estava organizado, que até parecia ensaiado. Polícias com megafones indicavam a direção, pediam atenção a obstáculos no chão, aliás alguns dos policiais estavam mesmo posicionados nos obstáculos e gritavam, chamando atenção. Finalmente, chegamos na estação de metro. A passagem foi gratuita para todos na volta. Quando descemos na estação de destino, vi um casal em piores condições de caminhar do que nós. Kkkkk
Bem, vamos às imagens da festa, aos filmes da festa, mas também deixo um filme do Chaves mostrando como eu fiquei dos pés e mais ainda como ficou o casal que avistei na estação. 😊
15hs da tarde e o aviso na ruaVista do London Eye a partir da filaAtrás do monumento a revista policial
A Universidade de Ciências Aplicadas de Haia abriu inscrições para o programa de bolsas World Citizen Talent, que concede apoio financeiro a estudantes que sejam cidadãos globais. A instituição localizada na Holanda recebe candidaturas até 31 de março.
Serão três bolsas concedidas a estudantes do mundo todo que tenham interesse em um dos programas de mestrado da universidade.