Era uma vez um dia que decidimos não ir à praia. Decidimos, que a partir de Minervino di Lecce íamos conhecer Alberobello, na parte da manhã, e à tarde, Polignano a Mare. Avistar Alberobello é pensar que encontramos uma aldeia de contos de fada. Senti-me um pouco perdida. Em qual país estava mesmo? 😊 Itália! Será? Andar pelo centro é como uma brincadeira de criança, facilmente o labirinto dos trulli faz-te percorrer muitas e muitas ruas, num sobe e desce.
Alberobello está acima do nível do mar. Subimos uma estrada sinuosa a partir de Fasano. O seu nome deriva de “Arboris Belli”. Uma aldeia de casinhas brancas com um conjunto de trulli comunicantes e com desenhos nos telhados com os mais diversos significados, sendo o mais comum o de proteção de mau olhado para a família que nele habita. Alberobello está desde 1996 sob a proteção da Unesco pela curiosa arquitetura única de cerca de 1000 trulli.
Trulli é um conjunto de trullo, e este é o telhado com cúpula em forma de cone em pedra calcária, decorado com símbolo religioso, pagão, hebraico ou signos do Zodíaco. As casinhas são moradias, lojas, restaurante, consultório, e até hotel. O material de construção para as casas caiadas é encontrado na zona rural circundante, onde há muito calcário. O motivo de terem essa forma cônica, pelo que percebi, é que ao construir desta forma com o telhado com pedras planas e soltas, as casas poderiam ser demolidas à medida que os fiscais passassem, e conseguiam escapar aos impostos. Também encontrei a resposta de que esta forma cónica causaria uma melhor proteção climática. No topo do cone está uma pedra angular cuja forma é inspirada em simbologias primitivas ou mágicas, como o Sol.
Há uma parte nova da cidade (Rione Aia Piccola) com poucos trulli, mas quando você atravessa a via principal onde estão os estacionamentos disponíveis, em direção a Rione Monti, então encontrará uma cidade só de trulli até mesmo uma igreja católica (Igreja de Santo António, 1927). Bem como, o trulli siamês nas escadarias da Via Monte Nero. Há uma lenda que diz que ali viviam dois irmãos que apaixonaram pela mesma mulher, que estava prometida ao mais velho, mas se casou com o mais novo. Por isso, a casa foi dividida com entradas em ruas diferentes.
A região onde se encontra Alberobello é muito fértil e caminhando através de suas ruas, então encontrará muitos produtos locais com o azeite e o vinho.
Numa dessas ruas encontrei uma turista de São Paulo, que me fez a pergunta que não gosto de responder: “E pretende voltar a viver no Brasil?” Acho que as pessoas esperam sempre uma resposta negativa ao Brasil acompanhada de um banho de problemas, mas não é esta a resposta que ouvirá de mim. O “não” ou o “talvez” vem com uma resposta surpreendente, que não dá margem a um debate.
E, agora vamos ver as imagens que fiz desta simpática Alberobello. 😉
Aguardem Polignano a Mare! 😉
É a primeira vez que ouço falar dessa aldeia encantadora. Obrigada.
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Eu também não a conhecia até a decisão de ir passar férias na região de Puglia.
Não deu tempo para fazer o planejamento completo da viagem, como eu disse no primeiro post. No entanto, tomamos nota de alguns lugares interessantes para ir, após pesquisar na Internet e em guias turísticos (em papel). E Alborobello foi um destes lugares.
Eu também tenho a impressão de que é pouco conhecida quando se fala em turismo na Itália. Talvez pelo acesso, talvez não exista muitos lugares de hospedagem.Não sei ao certo.
Quando publiquei fotos pessoais em redes sociais, então as pessoas perguntavam-me onde é, em que parte da Itália. Rsrs
Diverti-me bastante apesar do calor.
Obrigada por participar! Abraço.
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Adorei Miau. Parece mesmo saída de conto de fadas!
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Obrigada, Irina!
Era capaz de trazer inspiração com cinza/branco e tons de flores. 😉
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Sem dúvida Miau, a minha imaginação já tinha criado uma palete de cores 🙂
Adorei é maravilhoso!
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O telhado das casas são em forma de cones…muito interessante. Deve ter dado um trabalho; Reparei nas fachadas das casas que são bem clarinhas e dá um ar de leveza ao local. Muito peculiar. Abraço Miau
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Eu gosto das suas observações dos detalhes. Isso inspira-me a falar mais, mesmo que seja aqui nos comentários.
É uma região que lembrou-me a região do Alentejo, em Portugal. Penso, que as características climáticas são semelhantes, ou seja, muito calor no verão/muito frio no inverno. Daí, as duas regiões terem esta semelhança na cor das cores, com casas de fachadas claras. Por exemplo, Monsaraz, em Portugal.
O mesmo acontece em algumas ilhas gregas, algumas regiões em Espanha.
Também pode-se acrescentar alguma herança histórica na razão.
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Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outras pessoas. E outras coisas…
e outras paisagens, outras cidades, outros países e outras belezas…. Ainda bem. rsrsrs
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Obrigada e um abraço também!
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Encantador! Quase nos esbarramos… geralmente minha resposta é sim, pretendo voltar para o Brasil, me olham com cara de reprovação… Abraços Miau.
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Rsrsrs.
A minha resposta negativa com um toque de talvez não é pelos motivos que tão comumente ouvem, daí ficam surpreendidos, ou melhor, rendidos, e não insistem.
Espera p ver a cena em Polignano, da série Vai mãe, vai! E depois: eu não te conheço! Hahahahaha
Eu bem que quis fazer em Alberobello, mas foi tanto “por favor”, que eu aceitei. Hahahaha
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Já estou esperando, rsrs
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Abraços!
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e eu que pensava que as pequenas cidades da Holanda, como Marken, eram verdadeiros conto de fadas, você chega com Alberobello e é simplesmente maravilhosa, lugar onde imaginas as horas tenhas esquecido de seguir adiante, onde a vida caminha a passos lentos e felizes. muito obrigado por apresentar este lugar que, quem sabe, um dia possa ainda conhecer. um abraço fraterno.
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Obrigada!
O mundo revela-nos surpresas encantadoras.
Por mim, teria ficado ali o resto do dia. Diverti-me muito com fotos pessoais. A vontade de conhecer mais em pouco tempo fez-nos partir a meio da tarde.
Ainda almoçamos no quintal de um restaurante trullo, super agradável, mas havia muita gente e achei prudente não tirar fotos do espaço.
Um sempre abraço fraterno!
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que encanto! adorei o post!
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Sim, um encanto.
Obrigada!
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Woww! Me apaixonei! Que lugar lindo!! E tão pouco divulgado, né? Me lembrou a Grécia com essas casinhas brancas contrastando com o céu azul! Queria entrar dentro delas, devem ser lindinhas!
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Rsrs achei mais engraçadas por fora. O restaurante que fomos era tb, mas as pessoas comiam no quintal florido.
É pouco divulgado, sim. O acesso não é fácil, em subida.
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Que lugar lindo. Estando nele, acho que (por mim) a pergunta seria facilmente um não. Adorei tudo!
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Obrigada, Mariel!
Um abraço
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