Um curta francês (Avec le Do de la Cuillère) dirigido por 7 jovens talentosos que trazem a música unindo a diversidade. E uma noite de muito trabalho pode terminar por ser divertida.
Boa noite e bom fim de semana!
Até ao próximo post!
Um curta francês (Avec le Do de la Cuillère) dirigido por 7 jovens talentosos que trazem a música unindo a diversidade. E uma noite de muito trabalho pode terminar por ser divertida.
Boa noite e bom fim de semana!
Até ao próximo post!
Pílula de choque I:
O autor aborda vários temas, e momentos de sua própria vida, de uma forma que parece que você recebeu um puxão de orelhas, e acorda para a realidade. Aliás, uma realidade, segundo o autor, vivida de forma obsessiva por nós, e portanto, muito pouco realista. Vivemos numa corrida para ser o mais saudável, o mais inteligente, o mais rápido, mais rico, mais produtivo, mais admirado,…, ser o melhor. E muita dessa obsessão vem… Surpresa! Vem de muitas mensagens de autoajuda que ouvimos, que lemos, e que muitas vezes se concentram no que não temos.
“O que torna-nos pior aos nossos olhos.” Mark Manson
Assim se você pensa o tempo todo em alcançar o mais longe, ir mais alto, ser mais forte, então você acaba por inconscientemente reforçar a realidade de que não é capaz. Essa obsessão acaba por fazer mal à sua saúde. E ele diz, sem papas na língua, que se você está se “fodendo” para esse mal estar, então acaba de entrar no chamado Círculo Vicioso Infernal e provocando curto-circuito.
Para terminar a primeira “pílula de choque“, deixo a Tina Turner (The Best, 1989) dizer com garra que você é simplesmente o melhor.
Até ao próximo post!
Parecia que o hiking seria fácil, apenas 10,9 km e o máximo de 946 m de elevação. O dia estava lindo. O percurso foi escolhido utilizando a app Wikiloc: Serra Amarela – Ermida + Bilhares + Martinguine + Viduak.
A cada curva a natureza revelava todo o seu encanto, e a trilha sonora era o som de pequenas cachoeiras.
Até que se chegou à Branda de Bilhares. O que parecia ter sido uma pequena aldeia que vivia do pastoreio e cultivo, sobretudo no Verão.
Pelo caminho ainda avistamos várias cachoeiras. A água era bastante fresca. E a subida seguiu em bom ritmo.
Até que alcançamos o topo da trilha escolhida. Por algum tempo exploramos os pequenos detalhes da natureza. Não podíamos passar muito tempo. O pôr do Sol era por trás de uma colina e começava a arrefecer. Tínhamos que ser rápidos.
Em princípio uma descida era para ser fácil, mas na prática não foi isso que aconteceu. O caminho revelou uma vegetação não indicada no aplicativo. Muitos degraus em pedra que à medida que se aproximava do riacho tornavam-se escorregadios. Erramos o caminho, sofremos com a vegetação cerrada do caminho errado. Já pensávamos em passar a noite por ali, molhados até ao joelho devido a travessia do riacho que não era necessária. Não seria prudente. Seguimos. Logo veio a noite, os celulares se aproximavam do fim da bateria.
O meu silêncio na volta foi notado pelo meu filho mais velho que passou a caminhar colado a mim. A sua sensibilidade tinha razão. Era um mal sinal que eu emitia sobre o meu limite mental. A condição física estava boa, mas a mental sofria.
Reencontrar Bilhares foi um alívio. Faltava “pouco”. O céu à noite era lindo. Na Bélgica não vejo a beleza de tantas estrelas e constelações.
Cada momento era precioso, e assim, na descida não houve fotos. Apenas um vídeo caseiro às escuras. Já no caminho correto e sem obstáculos, essa foto foi o único registro. Uma respeitosa salamandra que atravessava o caminho.
E o vídeo que fiz da subida…
Até ao próximo post!
Eu vi esta receita sendo feita num programa de culinária na televisão belga. Eu confesso que não sou fã de couve flor, mas a garra do chef convenceu-me a tentar esta receita. Fui às compras, e o resultado foi esse…
Para 4 pessoas:
1 couve flor pequena
1 cubo caldo de legumes
1 chalota
1 dente de alho
2 colheres de sopa de manteiga
100 ml de leite
1 pitada de noz moscada
100g de presunto de Parma
400g de linguine
200g de ervilhas congeladas
Queijo parmesão q.b.
Pimenta e sal q.b.
Até ao próximo post!
Para conhecer a escritora Clarice Lispector seguem sínteses de 4 crônicas da escritora para o Jornal do Brasil.
A tempestade de 28 de Março, domingo
Clarice Lispector relembra um domingo, 28 de Março. Jogo Botafogo e Vasco, no Maracanã. Calor. Praia. Ela rezou por chuva.
Combinou com uma amiga de ir no Açude da Solidão, na Floresta da Tijuca*, mas previu que algo ruim estava para acontecer. Não quis ir à Floresta da Tijuca. Decidiram dar uma volta de carro e ir até ao Leblon visitar a igreja da Lagoa. O céu escureceu. A natureza respondeu a sua reza por chuva com fúria. O carro ficou cercado de água e lama. Com dificuldade chegou em casa. Preocupou-se por seus familiares como um filho que estava no jogo de futebol. Seu telefone não funcionava. Finalmente alguém da família telefonou e estavam todos bem. Voltou a rezar pelo filho, e de repente, sentiu uma grande calma. Disse à amiga que podia ir para a casa dela, pois ia dormir. Deixou mensagem ao filho e foi dormir confiando em Deus.
A prof. Teresa Monteiro, autora do livro O Rio de Clarice, indica 5 lugares na cidade do Rio de Janeiro que Clarice adorava ir:
Jardim Botânico,
Floresta da Tijuca,
Praia do Leme,
Largo do Boticário,
Parque Lage.
Só como processo
Não apenas uma receita ou processo, a verdade que não tem bem nem mal: “Julgar de acordo com o bem e o mal é o único método de viver.”
Seguir a força maior
Este é o nosso livre-arbítrio:
Ser livre: Seguir o próprio determinismo.
Prisão: Seguir um destino que não fosse o próprio.
Uma revolta
Clarice Lispector: “Quando o amor é grande demais torna-se inútil: já não é mais aplicável, e nem a pessoa amada tem a capacidade de receber tanto. Fico perplexa como uma criança ao notar que mesmo no amor tem-se que ter bom senso e senso de medida. Ah, a vida dos sentimentos é extremamente burguesa.“
Até ao próximo post!
Como primeiro post de 2021 escolhi trazer o curta metragem The Lighthouse (O farol da responsabilidade) para refletirmos sobre o tema “responsabilidade“.
A responsabilidade começa dentro de casa e vai além da porta de nossas casas. É algo tão grande que dá medo. A falta de responsabilidade tem sido a causadora de infelicidade, de tragédias, e do pouco controle sobre esta pandemia. A falta de responsabilidade tem sido o grande mal que causa injustiça social, que degrada o meio ambiente, que retira verbas da educação e saúde, que desampara crianças e idosos.
Posso também refletir, principalmente, que juntos somos muito mais, somos capazes de fazer muito mais, e começa com a nossa responsabilidade enquanto pais, filho, funcionário, empresário,… e eleitor.
Somos responsáveis pelo outro. Precisamos um do outro.
The Lighthouse…
Até ao próximo post!