Angel-A é um filme do francês Luc Besson. Acho que só ao dizer isso gera a expectativa de ser um bom filme. Todo o filme é em preto e branco, tendo Paris como cenário, e autoestima como tema principal.
Não vou falar do filme, mas trago uma cena em especial em que os atores Jamel Debbouze e Rie Rasmussen a interpretam de uma forma que é impossível não ser tocado pela sensibilidade do momento. Não entendo sobre a parte técnica de um filme, mas há nesta cena todo um estudo de ângulo, posicionamento, fotografia, que soma à mensagem que o diálogo quer passar.
Você pode dar 5 min e 19 segundos de atenção para esta cena? Depois, eu espero por você nos comentários.
Agradeço à leitura e até ao próximo post!
A cena me lembrou um exercício de teatro que o outro serve de espelho. Na psicologia se busca essa imagem de si, na tentativa de fazer enxergar-se, o que não é nada fácil ou simples porque não olhamos para nós mesmos. O rosto é sempre para o outro. Enxergamos nossas mãos, pés, o corpo, mas o rosto apenas o espelho ou as fotografia nos permite ver a nós mesmos. O rosto é invisível e talvez não sejamos capazes de reconhecer em meio a outros rostos em um retrato.
Olha para uma onde uma simples cena me levou… ah, e como você, nada entendo da sétima arte, sou mera fã de certos filmes.
E você já assistiu a Câmera de Claire? Vai por esse mesmo caminho: enxergar-se…
bacio e bom domingo
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Não vi, Lunna. Tomei nota do nome e já fui pesquisar o título.
Interessante sua reflexão. Por vezes, fazemos alguma expressão que nem nos damos conta, exatamente porque não conseguimos nos ver, e alguém olha diferente, ou simplesmente, olha-te e fica-se a imaginar o motivo de ter sido olhado.
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Autoestima: visão da doçura e da bondade que habitam cada um de nós… Mas, precisamos , procurá-la bem, senão ela se esconde cada vez mais até desaparecer…
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É verdade, Estevão. E até o espelho fica opaco.
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Adorei a cena!..
Angela faz com que esse homem desperte aquilo que ele tem de melhor dentro de si. O que falta em muitas pessoas, o despertar do amor próprio, das qualidades que nos tornam melhores como pessoas e ser humanos incríveis… que somos.
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A beleza do nosso interior, de ser humano. Eu gosto muito da cena. A câmera dá um giro lento, só isso traz muitos significados, a altura dos azulejos, o posicionamento físico entre eles, o breve silêncio,… O breve humor no diálogo.
Eu gosto de outros filmes do Besson, mas esse é muito diferente, acho eu.
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