Eu já falei dessa banda de Antuérpia (aqui). É uma das poucas bandas da Bélgica que gosto de quase tudo que produzem.
Eles estão fazendo sucesso este ano com Maanlicht (Luar). O início da música soa algo diferente do que o grupo costuma produzir, e lembra o antigo grupo do vocalista, o “Warhola”. Só o início mesmo, porque depois da batida, a identidade do Bazart vem com toda força sobre uma letra poética e cheia de metáforas. Bazart: “Chegará um momento em que você terá que ir. No entanto, ficarei aqui sem o Sol. Aqui ao luar.”
O Bazart canta em holandês, ou melhor, em flamengo. É um pouco como comparar o inglês da Inglaterra e dos EUA. No mundo da música não há fronteiras, vale muito o sentimento, e o vídeo ajuda muito a sentir a música numa língua pouco falada. Ritmo sensual, vídeo igualmente sensual.
O último trimestre de 2018 estive a fazer o terceiro módulo (intensivo) de holandês em Antuérpia.
As aulas começavam às 9hs e terminavam às 12:30hs, durante 3 dias na semana. Foram 3 meses de exigência mental e física.
Para chegar à Universidade de Antuérpia, eu fazia 15 min de bicicleta, 35 min de trem e 20 min à pé. Quando chegava à estação central de Antuérpia, o meu olhar era para a bela fachada interior da estação. Um dia esteve um belo dia de sol e tirei esta foto.
Para retornar à casa, o mesmo itinerário. O que valia eram paisagens como foto abaixo para me dar coragem e força.
Chegou Dezembro. Em uma das manhã do início de Dezembro estava este tradicional papai Noel que fazia a diversão dos turistas.
Resolvi que não farei mais cursos. Tentarei criar o meu próprio método de estudo, priorizado no ouvir e falar. Aceito sugestões! 😉
Sabe quando você está na expectativa de um acontecimento, e quando chega o dia, aquela expectativa vai abaixo, no entanto neste mesmo dia, e para este mesmo acontecimento, outras coisas positivas acontecem que você não estava à espera, … ? Foi o que aconteceu comigo ao ir a este show durante a semana passada.
Algum tempo eu queria muito ir ao show da Selah Sue, uma jovem cantora belga, com muita potência de voz e que já falei aqui no blog (Selah Sue). E eu também fiz uma apresentação nas aulas de holandês sobre um projeto nas escolas daqui, que esta cantora dá a sua imagem e a sua vivência quanto à depressão. E, finalmente, aconteceu! Já mais de um mês que os ingressos estavam comprados, porém eu vi alguns curtos vídeos deste show em países vizinhos, e fiquei com a sensação de que não ia gostar do formato do show. Ainda dei a sugestão de tentar vender os ingressos, mas eles vieram personalizados. Poderia resultar em alguma dificuldade. 😊 Tenho de rir!
Resolvemos enfrentar a ida até Antuérpia. Apesar de ficar a 20 min de casa, mas vale sair, pelo menos, 2 horas antes, se for de carro. Era um dia útil e o trânsito é sempre enorme, a procura por estacionamento é outra batalha. Fomos por um caminho alternativo, mais longo, mas só mesmo para entrar na cidade é que pegamos congestionamento para um túnel. Chegamos com 40 min de antecedência para abrir o portão do recinto e achamos vaga no estacionamento gratuito do parque. Sim, para a minha surpresa o show era num recinto fechado num parque que eu não conhecia (parte boa do show). Rsrsrs
Fomos andando pela alameda principal do parque que é enorme com uma grande quinta, com pistas para as crianças aprenderem os sinais de trânsito, campos de futebol, etc. Não deu para conhecer todo o parque. Pegamos um atalho para chegar até à concha acústica. O que valeu a noite! 😊 O parque chama-se Provinciaal Domein Rivierenhof.
Um atalho dentro do parque até chegar na concha acústica
Chegando ao recinto, tudo muito organizado, um público que para minha surpresa abrangia várias idades. Ao entrar, uma oferta de comida diferenciada em relação a outros shows, com almondegas de lentilhas, nachos com guacamole, batata doce fritas, e até peixe. Abriram os portões para a área de show, e entregaram umas almofadinhas para sentar nos bancos da concha acústica. Sentamos na 2ª fila, pois nunca imaginávamos que ficaria superlotado com pessoas em pé junto ao palco. ☹ Como eles são altos! Rsrsrs
Esinam
A abertura foi com uma artista belga com origem no Gana, Esinam. Só deu para uma foto de qualidade do show de abertura. Pontualmente às 21:30hs, entra a Selah Sue, e no palco já estavam dois músicos. E aconteceu o que eu temia. O show não estava no meu agrado. Rsrsrs Minha família foi paciente comigo, pois sabiam do meu desejo em ir ao show, mas só não levantei por educação. Ok, o show estava impecavelmente correto, tecnicamente falando, mas estava um tédio. Eu bocejei! Rsrsrs. Quando terminou o show, e naquele momento que o artista sempre retorna, melhorou. Selah Sue voltou ao palco sozinha com um violão, e cantou 3 músicas a pedidos da plateia.
Selah Sue
Durante o show passei a fazer leituras das pessoas, e li pessoas satisfeitas e outras que pareciam estar como eu. Havia um jovem casal apaixonado que saiu antes do término do show. Diverti-me com o humor característico do meu filho mais velho em que detalhes da cena são ditas com muita seriedade com um fundo de graça. Adorei o ambiente até o recinto do show, apesar de alguns poucos mosquitos. Gostei da diversidade da plateia, e de que muitos foram de bicicleta. Achei a oferta de culinária deliciosa e original. No entanto, eu não gostei do show, e não houve vontade para muitas fotos e filmes. Eu poderia mudar o título do post para “crônica de um show T”, T de tédio. Acontece. Fica um pedacinho do finalzinho do show em vídeo, a seguir.
Essa história vai ser contada do fim para o início…
Vamos às apresentações: esse grupo é da Islândia. Já tem pelo menos uns 7 anos juntos. Não há um nome específico para a banda. Esses 3 nomes são os nomes das 3 pessoas que compõem o vocal. Há um quarto elemento que toca bateria. Eles reúnem-se uma vez por ano como um grupo, em digressão. Estiveram em 2010 na Bélgica, e retornaram este ano.
Sin Fang é o nome do vocalista e pianista, mas também toca guitarra elétrica. Sóley é o nome da vocalista que também toca piano e órgão elétrico; e por fim o Örvar Smárason que é também vocalista, faz percussão elétrica e toca uma viola elétrica. Espero não ter cometido engano com os nomes dos instrumentos. 😊
O som deles é uma viagem psicodélica entre os instrumentos que falei e o vocal de cada membro. As individualidades encontram-se para um conjunto irrepreensível. Parece-me que na Islândia brotam muitos projetos colaborativos como este.
Antes da apresentação em conjunto, eles fazem uma apresentação solo cada um com o seu instrumento e voz. O show começou em ordem com o Örvar Smárason, seguido do Sin Fang e da que penso ser a mais conhecida individualmente que é a Sóley. O show é bem intimista, e eles chegam a conversar um pouco com a plateia e contam algo engraçado que ocorreu, e mesmo sobre a origem da música composta. Enfim, há alguma interação.
Fomos em família até ao local de eventos Trix, em Antuérpia. Era uma noite chuvosa, com aquela chuva “engana tolos”, e para completar não muito fácil de conseguir estacionamento. Estávamos, mesmo assim, alegres e ansiosos, pois era o primeiro show dos nossos dois filhos, de 11 e 15 anos. Era também a nossa primeira vez no Trix, chegamos em cima da hora da abertura das portas, e queríamos ficar bem colocados para o palco. Então, eu vi uma porta e seguranças, fui na frente já preparando para mostrar os ingressos eletrónicos, e avistei um senhor a fazer com o dedo o sinal de negativo. Não dei muita importância e dei mais uns passos até chegar à pessoa responsável. Muitos olhares para nós! E, a segurança perguntou qual era o nosso show e respondemos quase em coro, o nome da Sóley, então a segurança disse que a sala para o nosso show era no andar de cima. Foi que percebi o porque do senhor fazendo “não” com o dedo, aquela porta era para um show de heavy metal. Lollllll Foi que olhamos para os lados e estavam alguns metaleiros com os seus trajes reconhecíveis. Fomos à procura das escadas e rindo bastante pelo mico. Só nós mesmos! Lolll
Agora seguem as fotos e 2 vídeos. Um vídeo é uma versão muito bela que encontrei no YouTuBe, daquela que talvez seja a música mais conhecida do mais recente trabalho. O outro vídeo foi o que fiz e coloquei no canal O Miau do Leão.
No final do semestre passado, a minha turma do curso de holandês fez uma visita ao Museu Red Star Line, em Antuérpia. Encontramo-nos na estação de trem de Sint-Niklaas com outra turma mais adiantada e dois professores.
Ao chegar na Estação Central de Antuérpia, a primeira grande surpresa da tarde. A Estação Central é simplesmente uma obra de arte! Tiramos fotos rapidamente e seguimos para pegar o ônibus.
Já no ônibus, outra surpresa. Uma senhora sentada à minha frente estava um pouco aborrecida com tanta gente a entrar e a atrasar a partida do ônibus. Pouco tempo depois, acho que a senhora ouviu-me a falar com uma colega e perguntou se eu falava espanhol. Eu respondi que compreendia espanhol, mas falava português. A senhora mudou o semblante e animada disse-me que era portuguesa. Fomos todo o caminho a conversar, na verdade eu ouvia mais do que falava. Ela foi mostrando-me vários restaurantes portugueses, falou sobre sua vida, sobre Portugal e até indicou-me fortemente uma pastelaria portuguesa, que fui conhecer no dia do meu casamento. Meus colegas e meu professor estavam no fundo do ônibus e encantados, porque eu estava a conversar com uma pessoa estranha. Acho que imaginavam que estavamos a conversar em holandês. 🙂 Até que ela levantou-se, dirigiu-se até ao motorista para fazer uma pergunta e de lá gritou em minha direção: Mais um português! (o motorista) :))
Pronto, todos da minha turma esboçaram um risinho e descobriram que minha animada conversa afinal era em português. A senhora desceu no mesmo local que nós e indicou-nos a direção a seguir. Minha turma agradeceu em holandês.
Chegamos ao Museu Red Star Line. O museu situa-se onde ficava a companhia marítima belga de mesmo nome que mantinha a travessia entre Antuérpia e Nova York, bem como Antuérpia e Filadélfia, entre 1873 e 1935. Esta travessia foi a esperança de muitos imigrantes que buscavam uma vida melhor na América.
Para todos nós, sem dúvida, um lugar de muitas emoções, afinal somos todos imigrantes também em busca de nossos sonhos. Olhar todas aquelas fotos e pertecentes, era como se estivessemos a olhar para um espelho.
Para viajarem até a América, os imigrantes passavam por um rigoroso controle de saúde, as bagagens e roupas passavam por processo de esterelização para desinfecção e eram obrigados a tomar um banho de uma hora de duração. O mínimo problema que apresentassem passavam por um período de quarentena. Entre 1892 e 1954 foram aproximadamente 12 milhões de imigrantes. A partir de 1905, os emigrantes estrangeiros chegavam na Estação Central de Antuérpia. Quando chegavam ao destino, América ou Canadá, passavam por um novo controle médico. Entre eles estava para a nossa surpresa, nada menos do que Albert Einstein.
Em 1902, o bilhete para a América custava $31, o que agora corresponde a aproximadamente 1000€, e eram necessários cerca de 75 dias de trabalho de um trabalhador comum. Em 1925 já custava cerca de 2500€ atuais. O preço do ticket variava por estação do ano. As crianças abaixo de 10 ou 12 anos pagavam metade.
Entre a travessia via-se a divisão da sociedade em que na 1ª classe estava o luxo e a diversão, na 3ª classe, a pobreza.
Sem dúvida, este museu é um ponto de visita obrigatório para todos que são imigrantes. Vivemos um momento que a forte migração é um tema bastante atual e preocupante.
Ainda tenho mais imagens do museu. Vem comigo!
Cartazes da Companhia Marítima Red Star Line
20 de Janeiro de 1873, o primeiro navio “Vaderland” partiu
Todos em busca de um sonho, de uma esperança
História da emigrante belga Irene Bobelijn
Como bons belgas não se podia esquecer artefatos para fazer um waffle
Antuérpia naquela época
Bagagens
Um longo relatório era feito e perguntavam: Profissão, cor dos olhos, se estava grávida, nome de família, condição fśica, idade, poligamia ou não, …
Ao fim da visita aproveitamos para admirar a vista da cidade de Antuérpia, uma cidade que gosto muito de ir e que exige uma carga de paciência para se chegar lá durante um dia útil de semana.
Vista na varanda do museu
Espero que tenham gostado. Para mim foi uma prazerosa visita de uma tarde.
Eu estou bem atrasada com os meus posts. Há ainda muito que contar sobre minhas vivências e descobertas.
E por falar em descoberta… Já estou a viver 3 anos na Bélgica, completos no fim de Agosto. No entanto, a poucos meses é que descobri o centro de Antuérpia, apesar de morar não muito longe. Antecipo que para ir até lá de carro, uma boa dose de paciência é necessária, devido ao tráfego intenso de caminhões de várias partes da Europa.
Passado o obstáculo do trânsito, eis que fico maravilhada, porque além do charme da cidade, parece que o mundo resolveu dar o ar de sua graça por aquelas ruas, sejam as pessoas, sejam os restaurantes, sejam as lojas, sejam os museus, …
Se alguém me perguntar um nome para a cidade diria: diversidade. A diversidade circula pelas ruas de Antuérpia sem olhos críticos e sem pressa.
Desde esse “descobrir Antuérpia“, foram incontáveis as vezes que lá retornei, seja com os meus três preciosos amores ou com amigos do curso de holandês. Adoro sentir o ecletismo de Antuérpia, sem a pressão de pensamentos pré-estabelecidos. Saber que tentaram manchar esta liberdade com o terror foi um choque, porque Antuérpia abraça a todos. Antuérpia é vida !
Vem comigo descobrir um pouco de Antuérpia em fotos !
Grote Markt de AntuérpiaGrote Markt de Antuérpia, PrefeituraCatedral de Nossa SenhoraMuseu Aan de Stroom – MASProximidades do MAS com interessantes restaurantesProximidades do MASProximidades do MASProximidades do MASProximidades do MASVista a partir do terraço do MAS com a central nuclear à direitaVista a partir do terraço do MASVista a partir do terraço do MAS com o rio Scheldt à direitaVista a partir do terraço do MASVista a partir do terraço do MAS, destaque para a marinaVista a partir do terraço do MASVista a partir do terraço do MASVista a partir do terraço do MAS
Espero que tenham apreciado. Em breve, mais de Antuérpia.
Tot ziens ! 😉
Mais uma tarde de xadrez na Flandres trago ao blog. Desta vez em Brasschaat, na província da Antuérpia.
O xadrez nos clubes seguem o método Stap (Stappenmethode) que inicia no Stap 1 e vai até ao Stap 6. É como uma escola dentro do clube, onde há os livros correspondentes a cada Stap, e as crianças prestam um exame escrito para passar ao Stap seguinte, demonstrando se conseguiram as competências exigidas para seguir os estudos.
Neste fim de semana ocorreu um torneio que tem sido realizado anualmente, e está em sua 5ª versão, o 5de stapjestoernooi. Foram 7 partidas de 10 minutos entre crianças praticantes do Stap 1, Stap 2 e Stap 3. Jogaram entre si, e no final, é declarado o vencedor do torneio, bem como os 3 melhores classificados por cada Stap.
Como entusiasta do xadrez considero todas essas crianças vencedoras. Estiveram algumas horas, respeitosamente, a pensarem, a se concentrarem e a calcularem as melhores jogadas.
Como mãe estou orgulhosa e radiante! Ano passado, o meu filho mais velho foi o 2º colocado do Stap 3, em seu primeiro pódio em terras flamengas. Este ano foi a vez do meu filho mais novo ser o campeão do Stap 2.
Parabéns meus queridos filhos ! Vocês são a fonte da nossa inspiração, exemplos de coragem!
A primavera está por todos os lados, o tempo vai aquecendo, então vamos à procura de diversão.
Vamos encontrá-la, desta vez, em um dos melhores parques temáticos da Bélgica, o Bobbejaanland!
Aliás, são muitos os que existem no país, e também nos países que fazem fronteira.
O Bobbejaanland fica em Lichtaart, ainda na província da Antuérpia. O caminho até lá é de uma beleza prazerosa, muito verdejante, com muitas árvores e ciclovia por todo o trajeto.
Este parque foi fundado por um cantor flamengo, já falecido, Bobbejaan Schoepen, na década de 60. Em 2004 foi vendido. A temática principal vague-a entre a preocupação ambiental, a cultura asteca e o oeste americano; e ainda passando por personagens como Indiana Jones, King Kong e Smurfs.
O parque é a escolha certa para quem procura diversão com adrelina, aliado a uma beleza ambiental que está por todos os lados deste parque. A combinação água e verde dá-nos um bom descanso para seguir coragem com a próxima atração.
Várias alternativas na restauraçãoE guloseimas!Um monorail que percorre todo o parqueDraaimolen à entrada, um aquecimento para o que vem a seguirE à seguir, o Typhoon ! 97º graus de arrepiante subida e descida.Um passeio na água com emoçãoNos braços do King KongE a alegria dos Smurfs!Ruas do parqueMais uma vistaPresença da naturezaMais um brinquedo com movimentos de arrepiarUm descansoUm território fechado para os mais pequenosPerninhas ao ar e muita coragem!Isso aqui ôô, é um pedacinho de Brasil ai ai! Alguns estudantes brasileiros também estavam a se divertir no parque. É bom ouvir o português melodioso do Brasil. Saudades!
Panamarenko é o pseudônimo do artista belga, nascido em Antuérpia sob o nome Henri Van Herwegen.
Uma pequena exposição do universo de sua arte inspirada na “pop-art” esteve na cidade flamenga de Sint-Niklaas. O Miau do Leão foi conhecer o trabalho e o pensamento deste artista.
O sonho imaginário de Ícaro é uma constante na sua arte. Pergunto-me se será possível voar com estes modelos. Fiquei sem a resposta, apenas com mais curiosidade do que quando lá cheguei.
Foi possível também apreciar outras vertentes do seu trabalho como uma bicicleta Panamarenko, vários projetos de carros concept, uma cadeira, diversas esculturas, e conjuntos em porcelana para apreciar um bom café.
Este artista-escultor da “pop-art” aposentou a sua arte imaginária, e atualmente, promove uma outra paixão, o café, o seu café PanamaJumbo. Algumas destas obras expostas custavam em torno dos 1500€.
Infelizmente, as fotos a seguir não são de muito boa qualidade por terem sido tiradas às escondidas e com celular.