Para o 5º dia de nossa viagem à Hong Kong decidimos continuar a explorar Kowloon. E, eu vou falar sobre este 5º dia em dois posts.
E, assim, fomos até o Nan Lian Garden na área de Diamond Hill. Um jardim com área de 3,5 hectares, que de tão belo e gracioso, você conseguirá descobri-lo sem muito cansaço. No entanto, reserve uma boa disponibilidade de tempo porque há muitos detalhes a serem observados, e uma enorme vontade de tirar fotos irá tomar conta de si. É, um pouco dessa sensação que tive, enquanto lá estive, que vou retratar em fotos, e em mais um vídeo caseiro.
Este jardim foi construído no estilo da Dinastia Tang (618-907 dC) e foi construído respeitando os elementos terra, pedras, árvores e água. Logo à entrada há uma placa com uma série de restrições. Eu li, mas mesmo assim fui chamada à atenção para guardar o meu selfie stick, que não estava como uma das proibições, mas o funcionário foi educado e gentil no trato. Inclusive, orientou-nos quanto ao percurso a fazer de acordo com o mapa oferecido, e conversou um pouco connosco. A visita ao jardim é gratuita!
Após tirar as primeiras fotos com uma das primeiras rochas interessantes que vi, fomos até uma galeria chinesa de arquitetura e madeira.


E, continuamos o passeio a este jardim sempre encantados com a harmonia entre os elementos, e com o charme da paisagem de Hong Kong, o que me deu a sensação de estar num pequeno oásis cercada por uma “selva de concreto” (betão).
Até que chegamos a um esplendor de templo, o Chi Lin. Infelizmente, não vi as monjas. E, neste específico canto do jardim, a vigilância se fazia sentir, pois era um lugar de muito respeito, e algumas imagens como a do Buda não era permitido fotos ou filmagens. E, sobretudo, era importante fazer silêncio! Eu fiz fotos e filmei o que era permitido. E, chamou-me a atenção a existência de pelo menos duas espécies de bonsai de cerejeira brasileira. Havia um cuidado de representar a cultura chinesa nos bonsais, e da presença harmoniosa entre bonsai e pedra. Neste mesmo recinto havia pedras de jade belíssimas, e lagoas de lótus.






Em seguida, visitamos uma outra galeria mais pequena que a primeira que era só de rochas trazidas de um rio.
Paramos um pouco numa casa de chá para se refrescar com uma espécie de frappé, e foi neste momento que vi de forma bem marcante um dos aspetos da filosofia confuciana, a piedade filial. Um casal jovem tratava com imenso cuidado e ternura, uma senhora de muita idade.
Logo ao lado havia um restaurante vegetariano, por baixo de uma cascata, mas estava lotado. Foi quando nos apercebemos que havia muitas mulheres no jardim. Resolvemos almoçar num shopping que há ao lado do Nan Lian Garden, mas sem sucesso. Estavam todos os restaurantes superlotados, alguns deles com filas. No exterior do shopping havia muitas mulheres fazendo uma espécie de pic nic. Bem, no dia seguinte descobrimos o motivo de tantos restaurantes lotados e de tantas mulheres a passearem. Era uma espécie de feriado de finados, e, portanto, a folga de várias domésticas oriundas das Filipinas, Malásia, Indonésia, … E, nos dias de folga, disseram-nos que elas não podem ficar na casa que trabalham.
E, agora, o vídeo…
Até a 2ª parte deste 5º dia de viagem à Hong Kong!