Nas ruas e Ladies Market de Kowloon, HK

Continuando a aventura em Hong Kong…. Sim, eu fui à China! 😊

Descansamos o primeiro dia, e no segundo fomos com coragem às primeiras aventuras.

O nosso hotel estava bem localizado em Mong Kok, Kowloon (outra margem da Ilha de Hong Kong). O interessante da localização é que pelo hotel tínhamos acesso a uma estação do metro e a um belo shopping (Moko) com cerca de 5 andares e muito bem servido. Durante todo o período de estadia decorreu uma feira com produtos chineses no térreo deste shopping. Muitas lojas de artigos em ouro que eram recolhidos da vitrine durante o fecho do shopping.

Caminhamos para a estação apenas para comprar o cartão Octoplus que permite utilizar o metro, e que depois viemos a descobrir outras facilidades deste cartão como comprar bebidas na estação marítima de Hong Kong, e mesmo usar na travessia da balsa de Kowloon para Hong Kong. O cartão deve ser individual e vem carregado com 100 HK$, ou seja, 10€. Deu para muitas viagens, e só voltamos a carregá-lo quase no último dia. O que sobrar é devolvido. Em nosso caso sobrou tão pouco (cêntimos de euro) que não valia a pena perdemos tempo no aeroporto.

Comprado os cartões. Fomos para a rua! Primeiro contato foi logo uma carga direta de calor, que para quem saiu dos 6º C para os 24ºC e com umidade… Imaginem só! 😊 Primeira observação da rua foi de um ambiente limpo, e foi o que notei ao longo dos dias em toda a Hong Kong e ilhas. A limpeza quase sempre era feita por pessoas de idade, de uniforme e bem protegidas do Sol. Acho que foi, talvez, o único retrato que vi de uma China comunista que tanto falam. Os táxis tinham como cor o vermelho.

Pelas ruas de Mong Kok, em Kowloon, continuamos a andar até chegar ao falado Ladies Market. Foi como voltar à Recife, minha terra natal. No início, a feira apresenta muitas frutas, e muitas frutas que eu já conhecia, típicas de um clima tropical, como a manga, goiaba, jambo, pitomba, papaia, pitaia (fruta do dragão), jaca, coco verde, entre outras. Todas muito bem apresentadas e com os preços bem indicados. Em seguida, chegamos a um mercado mais diversificado desde roupas, sapatos, souvenirs, bolsas, cintos, bijuteria… Foi quando vimos alguns artigos falsos como os da Nike, que tinha um pequenino corninho que fazia a diferença do original. 😊 Neste espaço do Ladies Market, a regra é regatear. Para isso o(a) comerciante dá-te uma calculadora para você digitar o preço que oferece pelo produto. Ela olha, e responde com outra proposta. E, assim vai… Confesso, que não tenho paciência para este jogo. O meu filho mais novo fez isso com um par de cintos.

Seguem as fotos do shopping Moko, da nossa primeira imagem à pé e do Ladies Market.

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Até mais aventuras em Hong Kong!

Cheguei na tal China

Essa viagem foi, sem dúvida, uma grande aventura. A começar pelas horas de viagem, entre 11 e 12hs de viagem até ao destino. Embarcamos no aeroporto Schiphol, em Amsterdam. O aeroporto fica a 2 horas de carro daqui de casa. A partir da semana que viajamos (2 de Abril) é que começaram a ter voos diretos para Hong Kong a partir da Bélgica. É de chorar !

Eu levei o carro até ao aeroporto. O que é sempre algum stress, porque até lá há muitos trechos de estrada com diferentes limites de velocidade. E, ainda há um longo trecho cujo limite é de 100 Km/h, em que há um aviso a dizer que nossa velocidade inicial e final será registrada, assim eles vão saber quanto tempo o motorista levou para percorrer esse trecho. E, se não obedeceu o  limite, a multa segue para casa. A questão é que eu nunca sei onde termina esse registro, simplesmente porque não é avisado, claro. Um outro trecho que era suposto o limite ser de 130Km/h, estava a ser percorrido a 50Km/h e depois reduzido para 30Km/h devido a avaria de um carro, e como não havia berma suficiente para o carro com problemas, temos mesmo que obedecer o limite de segurança imposto.

Chegando ao estacionamento é outra novela para encontrar uma vaga, sem falar que era um enorme estacionamento com trechos em terra batida. Tudo retirado do carro, seguimos para esperar o bus que nos levará ao aeroporto. Sim, o aeroporto de Amsterdam é enorme, mas depois que vi as dimensões do aeroporto de Hong Kong, nunca mais reclamarei das dimensões do Schiphol.

Voamos pela Cathay Pacific. Não tenho nada de negativo a reportar. Tripulação simpática e gentil. Sempre prontos a servir. Aliás, foi já uma prévia do que encontramos em território chinês. Deu para ler, ver 3 filmes, ouvir 2 álbuns, jogar xadrez com um dos meus filhos e cochilar. Já no avião, tudo está indicado em inglês e em cantonês. Isso mesmo, cantonês! Aprendi que dizemos mal quando referimos que falam chinês em Hong Kong. O embarque foi por volta das 13hs. Chegamos à Hong Kong ao amanhecer, por volta das 6hs e pouco.

Eu li, recentemente, que o aeroporto de Hong Kong é o 8º maior do mundo em movimento, e a sua instalação foi construída a partir de una pequena ilha, Chek Lap Kok, que foi devastada pouco a pouco, colocando seus resíduos sobre o mar para ganhar terreno e formar uma ilha maior.

Após realizar as tarefas protocolares que há em todo o aeroporto, fomos trocar Euros por Dólares de Hong Kong. A equivalência é simples, basta levar em conta que 1€ é aproximadamente igual a HK$ 10. Em seguida, fomos tratar de comprar um cartão para celular, o que é muito útil para navegar em qualquer lado, ao contrário de uma outra oferta que havia no aeroporto para wi-fi. Nós soubemos antes, e comprovamos depois que não funciona bem esta modalidade.

Estávamos com todas as informações em mãos, porque uma viagem como esta tem que ser bem planejada. Afinal, viajamos com 2 menores de idade também. Assim, seguimos para apanhar o shuttle que contratamos para nos levar até ao hotel. Nos primeiros momentos não era fácil entender o inglês com sotaque asiático, mas nada que uma mímica não resolvesse o entendimento. Aliás, essa linguagem universal (mímica) foi muito útil em outros momentos desta aventura. 😉

Enfim, as primeiras imagens de Hong Kong! E calor ! E a humidade! :)) Eu estava encantada com a quantidade e altura dos prédios. As estradas eram largas com 4 ou 5 faixas. Passamos por um porto com imenso movimento de cargas, o que só veio a comprovar a força da presença da China no mercado mundial. O porto começava em Tsing Yi e continuava por território da China continental em Kowloon. Era extenso! Finalmente chegamos ao hotel (Royal Plaza Hotel) que fica localizado do outro lado da ilha de Hong Kong, em Kowloon.  Optamos por ficar hospedados em Kowloon, porque achamos que havia mais locais de visita ao nosso agrado, e por nos parecer ter mais características chinesas do que a Ilha de Hong Kong que é mais voltada ao turismo.

Neste primeiro dia estávamos muito cansados da viagem, e precisávamos descansar as cabeças com a quantidade de informação retida e, também, nos preparar para adaptação rápida ao fuso, que assim não fomos a lugar algum, mas tudo dentro do planejado. Ainda conseguimos tomar o café da manhã, e foi quando tivemos os primeiros contatos com a gastronomia oriental (Dim Sum, noodles, loempia, ramen, etc)

Nós próximos posts tentarei ser mais resumida. 😊 Vamos ver algumas poucas fotos deste primeiro dia, ainda dentro do shuttle.

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Primeiro contato com a gastronomia local no hotel

Tot ziens! 😉