Foi surpreendente! Estivemos sempre encantados com o sabor da culinária albanesa, o cuidado com a apresentação dos pratos, o excelente preço/qualidade e a simpatia dos funcionários.
A culinária albanesa partilha influência grega, italiana e de países dos Balcãs. Então, a presença de pastas, kebab, gyros, tzaziki, salada grega, eram constantes. A Albânia não está no top da propaganda de turismo, por isso tratar bem o turista parece ser uma prioridade. Um sorriso nunca faltou no atendimentos. Olhem o show abaixo e que sirva de inspiração para o fim de semana.






As sobremesas também seguiam as mesmas influências.


Poucos minutos após a nossa chegada em Himarë passamos a conhecer a melhor cerveja albanesa. Em seu rótulo, uma imagem feminina que não é o da albanesa Madre Teresa de Calcutá. Os refrigerantes eram predominantemente de frutas.
Num dos jantares, em Himarë, foi nos oferecido uma dose de Raiki Albani, que é a bebida tradicional albanesa e é também a bebida mais alcoólica consumida na Albânia. Raiki pode ser produzida a partir de quase todas as frutas. Esta bebida pode ser consumida antes ou depois das refeições e, às vezes, até de manhã, enquanto toma um café. Eles produzem o raki de bagas com mais 40% de álcool, podendo chegar a 50%!
No penúltimo dia de nossa estadia em Himarë observamos um simples restaurante, ficamos curiosos, porque estava sempre com as mesas completas e com muitos estrangeiros, descobrimos na internet que é muito bem conceituado entre os turistas, e lá jantamos as nossas duas últimas noites em Himarë. Trata-se do “Cafe Kanda“. Kanda é o nome da avó do simpático rapaz que atende aos clientes e que fala inglês e gosta de jogar xadrez. É um restaurante caseiro. O pai é o pescador, a mãe é a cozinheira e o filho atende as mesas com estrangeiros. Pura simpatia e sabor autenticamente caseiro. Merecida a nota atribuída 5/5. Partilhamos à moda albanesa os deliciosos peixes do dia, polvo assado, calamares, salada com queijo feta, tzatziki, pimentos verdes assados e batata frita. Tudo acompanhado de vinho branco albanês e de uma dose de aguardente local Raiki.
Nas praias que estivemos também havia uma grande variedade de lanches que iam das pizzas, aos kebabs e gyros, muitas frutas, mas também alguns salgados não comuns aos países que estive antes.

Quando retornamos à Tirana fizemos refeições no hotel e no restaurante do Teleferiku Dajti Express. No hotel foi possível provar pratos típicos da Albânia, que pelo que percebi são mais típicos do Norte do país. Estes pratos tinham tempo de espera maior que os outros, mas valeu a pena. Eram confeccionados com cordeiro, queijo, iogurte, estufados de carne, ovos, batatas, etc.
Faz tempo que não apareçco no blog. Cá estou no fim da série de posts sobre a Albânia. Uma imagem de um dia muito cansativo em Gjirokastër, mas muito feliz também.
Espero que tenham gostado de conhecer a Albânia, que para mim será inesquecível.
Termino com uma música de um grupo belga que gosto imenso e que não é raro encontrá-los na rua, no supermercado, pois moram a 2km de mim, Hooverphonic (com a formação que mais gosto até hoje). Escolhi a música em homenagem ao vinho italiano de nome quase semelhante que bebi em Tirana.
Até ao próximo post em outras terras! 😉