Mechelen – entre grandes cidades (Bélgica)

Vamos conhecer mais uma cidade belga, Mechelen. Uma cidade que está a meio caminho de duas grandes cidades da Bélgica, Antuérpia e Bruxelas. Mechelen foi tema de um dos meus primeiros posts no blog, em 2014.
Durante o caminho até a estação de trem vi um livro (E mesmo assim eu amava-lhe – Maria Landon) com uma mensagem para alguém lê-lo e passá-lo a seguir da mesma maneira.

Nesta visita a Mechelen comecei o passeio na Porta de Bruxelas (Brusselpoort). É a única porta da cidade de Mechelen que resta. As suas partes mais antigas datam do século XIII. A sua forma atual surgiu no final do século XVI e início do século XVII.

Atravessando a Porta de entrada, caminhando pela borda dos canais, seguindo ruas repletas de bicicletas, chegamos ao coração turístico da cidade, a grande praça (Grote Markt) e visualizamos a magnifica torre da Catedral de São Romualdo de Malinas (Sint-Romboutskathedraal).

Ao lado da torre há um prazeroso parque com uma grande escultura em amarelo, o Opsinjoorke. Ele é uma figura do folclore flamengo e de Mechelen, com raízes numa tradição espanhola semelhante. Simboliza o eterno bêbado que bate na esposa. Como punição, seus vizinhos o jogam ao ar sobre um grande pano e o pegam novamente.

A poucos passos atrás está um belo e bem conservado memorial da Segunda Grande Guerra.

Mechelen guarda ainda outras tristes lembranças do período 1940-1945 como a Kazerne Dossin, que é um memorial, museu e centro documentário sobre o Holocausto e direitos humanos. Por aqui passaram cerca de 26 mil pessoas, entre judeus e ciganos, que foram levados de trem para Auschwitz-Birkenau.

Sem esquecer o que de negativo se passou em Mechelen, seguimos pelas ruas da cidade admirando seus canais e arquitetura flamenga. Encontro uma estante de livros cuidadosamente decorada, e em seu interior sorria para mim um livro de Paulo Coelho, Als een rivier (Ser como o rio que flui).

Vamos dar uma volta em Mechelen?

Agradeço sua leitura e até ao próximo post! 😉

14 comentários sobre “Mechelen – entre grandes cidades (Bélgica)

  1. Às vezes, ao olhar as igrejas das cidades e penso no modelos que as orientam, porque são todas tão parecidas e diferentes. Essas da foto se parece (e muito) com uma em que entrei na semana passada e fiquei lá a espiar os santos, os bancos, as pessoas. Notaram que eu não era uma pessoa de fé porque eu espiava com olhar de museu, sabe? rs

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