5º dia: … em Kowloon

Continuando sobre o 5º dia… Após a visita ao Nan Lian Garden fomos tentar almoçar, mas sem sucesso. O shopping ao lado com muitos restaurantes, mas todos lotados e alguns mesmo com filas. No dia seguinte foi que percebemos que se tratava de um de feriado, uma espécie de dia de finados, mas como todo o comércio estava aberto, não nos apercebemos disso. Assim, decidimos retornar para a região do hotel pensando que íamos ter mais sorte.

Foi neste retorno à base que nos chamou a atenção a riqueza da pastelaria e confecção de pão por parte dos chineses. Em Abril, eu estava fazendo ainda um curso de pastelaria, e as imagens abaixo deu-me muita inspiração.
IMG_20180405_153051595.jpg
IMG_20180405_153123104.jpg
IMG_20180405_154817115.jpg
IMG_20180405_154858132.jpg

Passamos também por um mercado de flores. E, estavam muitas pessoas a comprarem. Sim, tínhamos passado por ali antes, mas não estava com tanto movimento, e assim nem percebi que se tratava de um mercado.

IMG_20180405_153231642.jpg
IMG_20180405_153252209.jpg
IMG_20180405_153310364.jpg
IMG_20180405_153323744.jpg
IMG_20180405_153601923.jpg
IMG_20180405_153707412

Até que, finalmente, chegamos no restaurante que havíamos escolhido para comer dim sum. E não é, que o restaurante também estava com fila!! :)) Começamos a desconfiar que algo estava a se passar e estávamos completamente por fora do assunto. Como eu disse, no 6º dia de viagem é que ficamos a saber o motivo, e vou explicar como é que descobrimos que era dia de finados.

Fomos à procura de outro restaurante dim sum. Como já falei em outro post, usamos a linguagem universal da mímica. Os chineses, sabendo que somos estrangeiros, trazem um menu especial com imagens e nome da carne que contém o prato. Os pratos sempre serviços com chá verde sem açúcar. Eu gosto de chá, mas sem pelo menos um adoçante é complicado. Rsrsrs Ok, embarquei no costume local, e sabe que até gostei! Essa situação fez-me lembrar uma cena de minha infância quando os meus pais, em visita a uma cidade, foram convidados a se hospedarem em casa de pessoas conhecidas sem saberem que eram seguidores da alimentação macrobiótica. Rsrsrs Graças a minha forma de ser, só eu não passei fome. Rsrsrs

Eu provei de tudo, apesar de com muita pena por serem bonitinhos e fofinhos.
IMG_20180405_151609416.jpg

IMG_20180405_145327907.jpg
dim sum

 

IMG_20180405_145743001.jpg
Rolos de arroz, acho eu. rsrsrs

Na retorno ao hotel passamos por uma ação coletiva de pintura de um muro com uma mensagem de conscientização pela paz.
IMG_20180405_152430687.jpg

Já que gostamos de provar o dim sum, à noite repetimos e avançamos no pedido. Foi quando provei uma espécie de arroz com carne envolto numa flor de lotus. pela quantidade de pratos sentimos que houve algum engano ou de nossa parte ou do senhor que nos serviu. :))

IMG_20180405_221552693.jpg
Não se preocupar. Depois entregam um menu para turistas. 🙂

IMG_20180405_222224759.jpg
IMG_20180405_223541318.jpg

IMG_20180405_224104925.jpg

IMG_20180405_224217877.jpg
Ao lado direito era umas tripas que não gostei :))
IMG_20180405_224223773.jpg
bolo de arroz e carne em volto em uma flor de lotus. Saboroso!

IMG_20180405_224923539.jpg
IMG_20180405_224930204.jpg

IMG_20180405_232249601.jpg
O restaurante da noite

Até ao 6º dia desta viagem à Hong Kong!

 

 

 

5º dia: Nan Lian Garden

Para o 5º dia de nossa viagem à Hong Kong decidimos continuar a explorar Kowloon. E, eu vou falar sobre este 5º dia em dois posts.

E, assim, fomos até o Nan Lian Garden na área de Diamond Hill.  Um jardim com área de 3,5 hectares, que de tão belo e gracioso, você conseguirá descobri-lo sem muito cansaço. No entanto, reserve uma boa disponibilidade de tempo porque há muitos detalhes a serem observados, e uma enorme vontade de tirar fotos irá tomar conta de si. É, um pouco dessa sensação que tive, enquanto lá estive, que vou retratar em fotos, e em mais um vídeo caseiro.

Este jardim foi construído no estilo da Dinastia Tang (618-907 dC) e foi construído respeitando os elementos terra, pedras, árvores e água. Logo à entrada há uma placa com uma série de restrições. Eu li, mas mesmo assim fui chamada à atenção para guardar o meu selfie stick, que não estava como uma das proibições, mas o funcionário foi educado e gentil no trato. Inclusive, orientou-nos quanto ao percurso a fazer de acordo com o mapa oferecido, e conversou um pouco connosco. A visita ao jardim é gratuita!
IMG_20180405_114411467_HDR.jpg

Após tirar as primeiras fotos com uma das primeiras rochas interessantes que vi, fomos até uma galeria chinesa de arquitetura e madeira.
IMG_20180405_114616047_HDR.jpg

IMG_20180405_114936683.jpg
Na galeria chinesa de arquitetura e madeira

IMG_20180405_115046656.jpg
IMG_20180405_115100721

IMG_20180405_115545161.jpg
Detalhe de uma construção em madeira dentro da galeria de arquitetura e madeira

E, continuamos o passeio a este jardim sempre encantados com a harmonia entre os elementos, e com o charme da paisagem de Hong Kong, o que me deu a sensação de estar num pequeno oásis cercada por uma “selva de concreto” (betão).
IMG_20180405_115813327_HDR.jpg
IMG_20180405_115944027_HDR.jpg
IMG_20180405_120709303_HDR.jpg
Até que chegamos a um esplendor de templo, o Chi Lin. Infelizmente, não vi as monjas. E, neste específico canto do jardim, a vigilância se fazia sentir, pois era um lugar de muito respeito, e algumas imagens como a do Buda não era permitido fotos ou filmagens. E, sobretudo, era importante fazer silêncio! Eu fiz fotos e filmei o que era permitido. E, chamou-me a atenção a existência de pelo menos duas espécies de bonsai de cerejeira brasileira. Havia um cuidado de representar a cultura chinesa nos bonsais, e da presença harmoniosa entre bonsai e pedra. Neste mesmo recinto havia pedras de jade belíssimas, e lagoas de lótus.

IMG_20180405_120734129_HDR.jpg
Chi Lin
IMG_20180405_120848197_HDR.jpg
Chi Lin por dentro
IMG_20180405_121348576.jpg
Chi Lin

IMG_20180405_121447207_HDR.jpg

IMG_20180405_121523621.jpg
Observem o detalhe dos 2 senhores chineses
IMG_20180405_121637688.jpg
Pedra e árvore em harmonia
IMG_20180405_121650744_HDR.jpg
cerejeira brasileira

IMG_20180405_121928799_HDR.jpg

IMG_20180405_121937456_HDR.jpg
IMG_20180405_122057599.jpg

Em seguida, visitamos uma outra galeria mais pequena que a primeira que era só de rochas trazidas de um rio.
IMG_20180405_124349631_HDR.jpg
IMG_20180405_124528831.jpg

Paramos um pouco numa casa de chá para se refrescar com uma espécie de frappé, e foi neste momento que vi de forma bem marcante um dos aspetos da filosofia confuciana, a piedade filial. Um casal jovem tratava com imenso cuidado e ternura, uma senhora de muita idade.

Logo ao lado havia um restaurante vegetariano, por baixo de uma cascata, mas estava lotado. Foi quando nos apercebemos que havia muitas mulheres no jardim. Resolvemos almoçar num shopping que há ao lado do Nan Lian Garden, mas sem sucesso. Estavam todos os restaurantes superlotados, alguns deles com filas. No exterior do shopping havia muitas mulheres fazendo uma espécie de pic nic. Bem, no dia seguinte descobrimos o motivo de tantos restaurantes lotados e de tantas mulheres a passearem. Era uma espécie de feriado de finados, e, portanto, a folga de várias domésticas oriundas das Filipinas, Malásia, Indonésia, … E, nos dias de folga, disseram-nos que elas não podem ficar na casa que trabalham.
IMG_20180405_132942242_HDR
IMG_20180405_133124922_HDR.jpg
IMG_20180405_133332230_HDR.jpg
IMG_20180405_134657080_HDR.jpg

E, agora, o vídeo…

Até a 2ª parte deste 5º dia de viagem à Hong Kong!

 

 

 

 

Dia 4: Claro,… MACAU

O 4º dia de viagem à Hong Kong, em Abril passado, foi todo dedicado à Macau. A colonização de Macau deu-se no século XVI pelos portugueses, e assim esteve sob gestão portuguesa até 1999.

O meu filho mais novo fez aniversário neste dia, e sendo português, nada melhor como  ir a um pedaço de terra que ainda está no coração e memória portuguesa. Estávamos em casa!
Chegamos a meio da manhã para apanhar o jetfoil da TurboJET no China Ferry Terminal – estação MTR Tsim Sha Tsui, mas só conseguimos bilhetes para o início da tarde. Assim, ficamos passando o tempo no próprio terminal que mais parece um pequeno shopping. No check-in foi necessário a apresentação do passaporte e preencher um pequeno formulário (bens a declarar).

IMG_20180404_134517733.jpg
Em Macau

A viagem foi tranquila. Assim que saímos do ferry, avistamos o primeiro sinal que estávamos em casa. Foi uma sensação de alívio e orgulho ver a palavra “chegadas”. Dentro do terminal as indicações também estavam em português. Na saída do terminal quase que caíamos num golpe quando um senhor asiático falando em português suficiente e se passando por um funcionário do balcão de informações tentou nos vender um pacote para visitar Macau de carro, e tentando nos convencer que era o melhor e mais vantajoso meio. Quando fizemos as contas para Euro, e olhamos melhor para o seu crachá recuamos. Ele ainda tentou baixar e baixar o preço, enfim situação nada profissional, e recusamos.
IMG_20180404_134535379.jpg

Foi a melhor decisão que tomamos. Bem na frente do terminal você pode pegar um bus local e pagará muito pouco (moedas). O bus é perfeitamente confortável e com indicação das paragens. E, aceita dólar de HK, caso você não tenha Patacas, a moeda de Macau.

E, os primeiros sinais de uma Macau organizada, florida, e com muitas indicações em português, enfim muitos traços da presença portuguesa em terras chinesas.

IMG_20180404_143052466_HDR.jpg
Foto de dentro do bus

Descemos no Largo do Senado, e mais “banho” de Portugal, com a arquitetura dos prédios, as calçadas em pedra portuguesa, nomes de estabelecimentos comerciais, os nomes das ruas, largos e praças, as placas em azulejo, as igrejas, a presença dos jesuítas… (ver as imagens abaixo).

IMG_20180404_144457271.jpg

IMG_20180404_144634314_HDR.jpg

IMG_20180404_145049094.jpg

IMG_20180404_144915959_HDR.jpg

IMG_20180404_144948087.jpg

IMG_20180404_145404161_HDR.jpg

IMG_20180404_145436237_HDR.jpg

IMG_20180404_145628699.jpg

A presença de muitos turistas, e em sua maioria asiáticos, faz vibrar o comércio de Macau. Cores, som, e muito sabor para atrair os curiosos. Lá provamos pedaços de carne de seca, apresentadas em formato de folhas, em que os vendedores cortam em pedaços para qualquer pessoa que deseje provar. Neste momento, o português desaparece, pois só os nativos mais idosos conseguem falar algum português, mesmo que um pouco encabulados. O pedaço que provei era um pouco picante. Foi interessante provar, sempre estou disposta a estas provas, mas a verdade é que não gostei do sabor.

IMG_20180404_145950559.jpg

IMG_20180404_150046404_HDR.jpg

IMG_20180404_150219812.jpg

Na rua também distribuíram uns biscoitinhos doces. Que esses sim, deliciosos! Hummm…
Também achei em Macau um pedacinho de Brasil…

IMG_20180404_150411017.jpg

IMG_20180404_150522669_HDR.jpg

E, assim continuamos o nosso passeio pelas ruas de Macau com destino às Ruinas de São Paulo. As ruínas são da antiga Igreja da Madre de Deus e do adjacente Colégio de São Paulo, importante complexo do século XVI destruído por um incêndio em 1835. Um importante postal de Macau e da história de Portugal. E, um exemplo único da arquitetura barroca na China. As Ruínas e a Fortaleza do Monte são Patrimônios Mundiais da Humanidade.

IMG_20180404_151239196.jpg

IMG_20180404_151409693.jpg

IMG_20180404_151604120.jpg

IMG_20180404_161858854_HDR.jpg

Ficamos um bom tempo a descansar nesta histórica escadarias saboreando “portuguese egg tarts”, cujo sabor lembra o pastel de natas, com sumos de frutas tropicais, e admirando toda a vista de Macau incluindo o seu esplendoroso casino. Aliás, ao lado das escadarias das Ruínas há várias casas de lanches, e também servem uma sandes que muito se assemelha no visual às bifanas de Vendas Novas, em Portugal.

IMG_20180404_152527535_HDR.jpg

IMG_20180404_155715471.jpg

IMG_20180404_154554770_HDR.jpg

IMG_20180404_154820088

Bem ao lado das Ruínas de São Paulo encontramos um templo budista dedicado a Na Tcha. Segundo uma lenda popular, Na Tcha é o 3º filho de Li Jing, o General da cidade Cheng Tan Guan. A sua mãe esteve grávida durante 3 anos. Esse templo passou a fazer parte do Centro Histórico de Macau em 2005, sendo inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO.

IMG_20180404_153446704.jpg

IMG_20180404_153504907_HDR.jpg

Entre o templo e as Ruínas encontrei uma simpática rua, e claro não resisti a tirar fotos da Travessa da Paixão

IMG_20180404_154115908.jpg

Depois seguimos para a Fortaleza do Monte que fica logo ao lado das Ruínas de São Paulo. E logo ficamos deslumbrados com a grandiosidade do Casino Grand Lisboa. São muitos os casinos existentes em Macau e empregam uma boa parte da população. Infelizmente, não deu tempo para visitá-los, até porque há um limite de horário de retorno para os ferrys. A Fortaleza foi importante quando dos ataques da Companhia Holandesa das Índias Orientais à Macau entre 1603 e 1622, e foi erguida pelos religiosos da Companhia de Jesus para defesa do Monte de São Paulo, concluída por volta de 1606. Posteriormente, entre 1617 e 1626, em posição dominante sobre o seu cume, foi erguida a chamada Fortaleza do Monte, como parte de um vasto complexo que integrava o Colégio e a Igreja de São Paulo. Este complexo era denominado como “Acrópole” e constituiu a principal estrutura defensiva da cidade, tendo se destacado quando da tentativa de invasão Holandesa em 1622. No domínio da Fortaleza encontra-se o Museu de Macau,

IMG_20180404_162511679.jpg
Casino Grand Lisboa
IMG_20180404_162931415.jpg
Na Fortaleza do Monte

IMG_20180404_163654095_HDR.jpg

IMG_20180404_163402841_HDR.jpg

IMG_20180404_163726986_HDR.jpg

IMG_20180404_163952043.jpg

IMG_20180404_170301389_HDR.jpg

IMG_20180404_170953331_HDR.jpg

Por lá também encontrei mais uma placa de aviso de multa para lixo deitado ao chão. Desta vez o valor estaca em Patacas, a moeda oficial de Macau. E, vi bem perto de mim a aflição de uma senhora de idade ao deixar cair, sem querer, um guardanapo ao chão.
Aproveitei também para tirar uma foto de uma vaca bem estilosa que se encontrava dentro de uma loja bem próxima às Ruínas.

IMG_20180404_171640224.jpg

IMG_20180404_172027255.jpg

Antes de partir de Macau, claro, fomos comer a um restaurante português e matar saudade de alguns de seus sabores tradicionais como o bacalhau e o entrecosto, além do português Sumol.

IMG_20180404_181336533.jpg

IMG_20180404_181433169.jpg

Pelas ruas de Macau também “street food” chinesa…

IMG_20180404_184839621.jpg

E, as bicicletas tão populares na China

IMG_20180404_185622983.jpg

O dia passou rápido. Logo se fez noite e retornamos à Kowloon. Vejam também, a seguir, um video que fiz de Macau.

IMG_20180404_205918215.jpg

Obrigada pela atenção! 😉

Mais uma vez no Efteling, Holanda

O dia das mães é comemorado no Brasil e na Bélgica no 2º domingo de Maio.  Para mim, a comemoração foi na véspera com muita adrenalina no Parque Efteling, em Waalwijk – Holanda. Sendo assim, cumprimos o que havíamos planejado, mas que foi interrompido pela mudança do tempo.

Eu já falei deste parque que é o melhor da BENELUX há um ano atrás. E você poder rever o texto e fotos aqui.

Desta vez, fiz apenas um filme. Espero que gostem! 😉

Até ao próximo post! 😉

Um outro olhar sob Antuérpia

Seguindo com o ultimo post… Mudamos os planos e fomos caminhar pelas ruas centrais de Antuérpia próximas à Praça Central (Grote Markt). Desta vez, não tirei fotos para o blog, mas fiz um filme que gostaria de ler a vossa opinião. Apesar de já várias vezes ter ido à estas mesmas ruas não me canso de descobrir novos aspectos… Um outro olhar sob Antuérpia.

O filme começa no Grote Markt, e depois segue para Oude Koornmarkt, onde se encontra uma das Virgens Marias da cidade. Essa devoção fanática à Virgem Maria foi desenvolvida durante o domínio espanhol no século XVII,e foi um contra-ataque à revolta protestante no Norte. Isso resultou em belas estátuas da virgem e da criança, que há em muitos outros edifícios pela cidade, como na Pelgrimstraat (ainda não fui).

Depois o filme avança pelo Vlaeykensgang que é uma passagem estreita que leva a uma rede de ruas tortuosas, pequenos pátios de paralelepípedos e casas caiadas de branco do século XVI. Na década de 1960, este espaço tornou-se muito degradado, quase uma “favela”, mas o antiquário Axel Vervoort comprou as casas e as restaurou. Hoje há restaurantes e galerias de arte.

Vamos ver o vídeo que fiz? 😉

Até ao próximo post! 😉

Uma tarde a caminhar entre a natureza na Holanda

Quando escrevo sobre os meus passeios, viagens e visitas, tenho a intenção de inspirar, de trocar, de mostrar, de dar a conhecer…, e para mim funciona como uma terapia, no sentido de buscar conhecimento, de ocupar a mente, de fazer novas amizades, de registrar fatos da nossa vida,… E há sempre algo novo dentro do mesmo tema!

Ao escrever este post foi a essa conclusão que cheguei. Estes últimos dias estive em dois lugares que já estive antes, um deles já perdi a conta (Antuérpia). É impressionante como sempre há algo a se observar, a se descobrir, a se informar.

Nas quartas-feiras à tarde não há aulas na Bélgica (outros países europeus também), e esta veio na véspera de um feriado que por sua vez foi feita uma “ponte” com o fim de semana. A tarde estava bonita e quente. Não dá para resistir. 😊 E, assim fomos para Holanda, mais precisamente ao parque nacional De Loonse en Drunense Duinen, pela segunda vez na vida.

A primeira vez foi a cerca de um ano atrás, e eu falei (aqui). Naquele momento chegamos mais cedo, alugamos as bicicletas e fizemos a trilha destinada a elas. Ontem, já chegamos muito perto do término de funcionamento (18hs) da loja e restaurante; e assim fazia mais sentido fazer algum trecho da trilha à pé. Uma experiência diferente, que produziu novas imagens, novas recordações e sensações.

Pela sombra havia alguns mosquitos, mas nada que impedisse a diversão. Foram muitas fotos pessoais, mas não esqueci de vocês, meus amigos virtuais, e a seguir vem mais algumas imagens, e o primeiro filme que fiz deste parque natural. No post do ano passado, como tudo era novidade, e eu estava a pedalar, então não me foi possível filmar.

Depois do parque fomos para o hotel, e a seguir fomos jantar ao Eetcafé Kandinsky e caminhar um pouco em Waalwijk, Holanda. Como é de costume do blog vou mostrar os pratos. Como gosto de culinária sempre é uma inspiração para que eu tente repetir em casa, e espero que o mesmo aconteça convosco. Eu fui de hambúrguer com 2 tipos de queijos, batatas fritas de milho e acompanhei com cerveja trapista com leve sabor à caramelo. Os filhos foram de carne de porco super macia com molho saté, que eu pedi para provar aquele delicioso molho à base de amendoim. As sobremesas foram uma rabanada com sorvete de baunilha e speculoos em farofa; e a outra foi oreo com chocolate e sorvete de limão.

À seguir fomos para o hotel com a intenção de no dia seguinte ir ao parque Efteling, mas o clima mudou completamente, coisas desta região temperamental. 😊 Mudamos os planos e fomos caminhar pelas ruas centrais de Antuérpia, mas isso ficará para o próximo post. 😊 O parque ficará para breve.

IMG_20180509_164310413_HDR.jpg
IMG_20180509_164414943.jpg

IMG_20180509_165254885_HDR.jpg
IMG_20180509_170053837_HDR.jpg
IMG_20180509_171028221.jpg

 

IMG_20180509_172251443.jpg
Encontrei essa gracinha e não resisti 🙂

O vídeo que está no canal O Miau do Leão:

Até a continuação deste post! 🙂

 

Bolsas para Políticas Públicas em Espanha

A Fundação Botín, organização espanhola voltada ao desenvolvimento social, está com inscrições abertas para seu programa de bolsas integrais com foco em políticas públicas. As bolsas incluem as passagens aéreas e acomodação no país durante as oito semanas de curso. Os estudantes terão aulas e palestras sobre fundamentação política, jurídica, histórica, económica, filosófica e serviços públicos.

As inscrições seguem até o dia 17 de maio de 2018!!!
As aulas são finalizadas no Brasil, na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Requisitos ver em : https://www.fundacionbotin.org/contenidos-fortalecimiento/requisitos-para-participar-y-perfil-del-candidato.html

Mais informações em : https://www.fundacionbotin.org/contenidos-fortalecimiento/fechas-clave-descargas-enlaces.html

Até a próxima dica de bolsa! 🙂

Penne com courgettes e ricotta

IMG_20180419_151601813

Uma pequena pausa no diário de bordo sobre a viagem à Hong Kong, e lá vem mais uma receitinha prática, rápida e saudável.

Esta vem de um livro que já citei aqui, e que me foi oferecido por uma amiga que tão cedo partiu. :,(

Ainda não conheci ninguém que não goste de um prato com massas. Se alguém que venha a ler esse post, e não goste, por favor se apresente.
Este prato leva courgette, que também pode ser conhecida como abobrinha. Poucas calorias, muito magnésio, cálcio e vitamina C.

Para 4 pessoas:
400g de penne
sal
1kg de courgettes pequenas
4 dentes de alho
molho de manjericão
2 a 3 colheres de sopa de azeite
350g de queijo ricotta
pimenta
40g de queijo parmesão ralado

Passo 1: Coza as penne em água abundante a ferver temperada com sal, seguindo as instruções da embalagem. Lave as courgettes, limpe e branqueie durante 2 minutos em água a ferver temperada com sal e corte em fatias com 1cm de espessura. Descasque o alho e pique finamente. Lave o manjericão, seque e corte em tiras.

Passo 2: Aqueça o azeite numa frigideira. Salteie durante 1 minuto as fatias de courgettes e junte o alho. Misture as penne, as courgettes, o manjericão, o queijo ricotta, sal e pimenta. Sirva com o parmesão.

IMG_20180301_190949169

Bom apetite! 🙂

3º dia: Até ao Victoria Peak

Depois de tanto caminhar e de tantas atrações, é preciso repor energias. Então, seguindo o que havíamos programado fomos meio que almoçar, meio que jantar, em um simples restaurante, mas muito bem cotado no TripAdvisor. Como foi em Curação, repetimos a dose de comer com os nativos. Assim, seguimos para a 7-9 Butt Street, em Sheung Wan, onde fica o Sang Kee Congee Shop. Ok, podem rir como o nome da rua. 😊 Eu ri foi quando cheguei à frente e vi o menu afixado do lado de fora. A senhora do restaurante viu-nos parados à frente, com cara de “e agora, José?”, e entregou-nos uns cartazes plastificados com imagens e o nome dos pratos em inglês. Ufa!

IMG_20180403_151525127.jpg

IMG_20180403_151730637

Entramos e dividimos a mesa redonda com os nativos, e aproveitamos para ver a agilidade deles em comer Congee, e assim não fazer mal figura. 😊 O Congee é um prato clássico da culinária chinesa, e que consiste numa papa de arroz cozinhada com carne, peixe ou vegetais e condimentos. A escolha e a entrega do pedido foram feitas através de mímica. 😊 Nós escolhemos o congee com carne de porco, mas o meu filho mais novo foi mais corajoso e pediu o de peixe. Muitas espinhas! 😊 Eu achei interessante, essas experiências que já fazem parte de nossas viagens, mas eu não pretendo repetir este prato aqui no Ocidente. 😊

IMG_20180403_152732224.jpg

Alimentados, seguimos para a próxima atração, e que é ideal para ser vista ao fim da tarde. Mais antes de chegar às imagens desta atração, eu vou mostrar as imagens de lojas pelo caminho (que são muitas) a venderem frutos do mar desidratados e entranhas de peixes desidratadas, que são também utilizados para tratamento de saúde. E, os famosos patos lacados que estão sempre presentes na alimentação chinesa.

IMG_20180403_161512251_HDR

IMG_20180403_162145573.jpg

E, chegamos a última atração turística do dia, o Peak Tram e o Peak Tower. É possível chegar ao Victoria Peak à pé (muita condição física), de táxi, ou a opção mais escolhida pelos turistas, o bonde vermelho (Peak Tram). Todas as informações neste site: http://www.thepeak.com.hk/ Para pegá-lo enfrenta-se uma enorme fila em caracol, que atravessa a rua, mas tudo muito organizado pelos chineses. No local da bilheteira também é possível comprar bilhetes combinados para o museu de cera Madame Tussauds, que não visitamos, pois parecia muito resumido em comparação com o de Londres que visitamos este ano. O bonde faz este percurso há mais de cem anos!

IMG_20180403_180313400

IMG_20180403_181143351
Neste momento foi um sonoro uauuuuuu 🙂

IMG_20180403_183017148.jpg

IMG_20180403_184955037

Optamos por subir utilizando o bonde vermelho, mas descer à pé. Gente, que ideia maravilhosa! 😊 Olha, a vista é belíssima, e você pode parar, conversar, rir muito, mas aquela descida de 27 graus de inclinação quase que acabava com minhas panturrilhas. Como sempre, vou aceitando esses desafios físicos. Na descida à pé, você conta a iluminação da lua em todo o trecho, praticamente. Mais foi super tranquilo, não nos sentimos inseguros e comentávamos sobre isso. Havia alguns jovens corajosos a subirem como prática física, não como turistas. Também passamos por luxuosos condomínios.

O Peak Tower é um complexo de lojas, um shopping, com restaurantes e com terraços onde é possível ter uma das mais belas vistas panorâmicas da Ilha de Hong Kong. Estava um belo dia para fotos e filmes. E é isso que vocês vão a seguir. Bem como, uma imagem de uma rua com muitos táxis e os populares bus na noite de Kowloon, já no retorno para o hotel.

IMG_20180403_204535064

Até ao 4º dia em Hong Kong! 😉

3º dia: Cat Street Market, em Hong Kong

Parece que esse 3º dia não acaba nunca, não é? 😊 Sim, foi um dia cheio, o que significa que no dia seguinte, eu estava super cansada.

E, seguimos o passeio para conhecer outra atração turística muito conhecida em Hong Kong, o Cat Street Market. A rua estava tranquila e com poucos turistas. Aliás, foi a única atração em toda Hong Kong que só vi turistas ocidentais.

Ao longo de toda rua é possível encontrar muitos objetos da cultura asiática. Foram bijuterias, quadros, cartazes com Bruce Lee, porcelanas, mapas, moedas antigas, ábacos, tabuleiros de xadrez, mahjong, revistas, acessórios para os cabelos, e mesas com uma verdadeira montanha de objetos. Logo na entrada havia um casaco único, e um senhor a fazer arte do lado de fora de sua loja.  Infelizmente, alguns proprietários não permitiam fotos.

Vamos ver as imagens? Vem comigo! 😉

IMG_20180403_144616815.jpg

IMG_20180403_144701641.jpg

IMG_20180403_144727888_HDR

IMG_20180403_144747613_HDR.jpg

IMG_20180403_144800600

IMG_20180403_144836118

IMG_20180403_145625797.jpg

IMG_20180403_145713692.jpg

IMG_20180403_145742640_HDR

IMG_20180403_145853484_HDR

IMG_20180403_150024128.jpg

Até a continuação do 3º dia! 🙂