Como Proust pode mudar sua vida

proust

Ao terminar de ler o livro do Amyr Klink, comecei a ler Léxico (o livro), mas não adaptei-me ao estilo do livro. Parei-o de ler. Coisa rara de acontecer!

A decisão de escolher em iniciar a leitura de outro livro recaiu sobre outra obra do Alain de Botton. Decisão difícil, pois logo perguntei-me se será tão maravilhoso quanto foi a “A Arte de Viajar”.

Como Proust pode mudar a sua vida” é composto de 9 capítulos: Como amar a vida hoje, como ler para si mesmo, como não se apressar, como sofrer com sucesso, como expressar suas emoções, como ser um bom amigo, como abrir os olhos, como se feliz no amor, como abandonar os livros. Só pelo sumário já parece um guia para a vida.

Entra-se pelo capítulo 1, e logo uma frase bombástica: “Há poucas coisas a que os seres humanos se dedicam mais do que a infelicidade.” Por aí em diante, começa o show de inteligência com dose de ironia e diversão.

O personagem Proust surge em cena ainda no capítulo 1, ao ser a última celebridade a responder ao questionamento do periódico L’intransigeant sobre a possibilidade do mundo vir a se acabar, então o que faria nas últimas horas. Apesar de não ter grande estima por si próprio Marcel Proust deu a resposta mais brilhante entre as celebridades que responderam, mas não compatível com a sua personalidade conhecida.

Bem, a partir daí, Alain de Botton apresenta-nos eventos da vida de Proust e características dos sete volumes de sua obra “Em busca do tempo perdido”, de uma forma que o resultado final do livro revela-se, realmente, o que se sente ao ler o sumário que citei acima, ou seja, um guia para a vida. Numa tentativa de olhar o cotidiano de outra forma que poderá ser o salto para a felicidade.

Portanto, não perca tempo e leia este livro cheio de “dicas”. E, apareçam neste cantinho para comentá-lo, em qualquer idioma que seja.

Tot ziens! 🙂

Arsenal

A Bélgica e o Brasil estão atualmente nos noticiários por razões negativas que todos já devem ter conhecimento, então quero trazer, neste momento, uma razão positiva para se pensar na Bélgica e no Brasil, ambos a passarem por momentos delicados.

Apresento-vos ARSENAL!
imagesEssa dupla de produtores belgas, Hendrik Willemyns e John Roan trabalham com músicos de várias nacionalidades, e assim produzem um som com mistura de diferentes estilos musicais. Através da música compõem um autêntico retrato da realidade intercultural que vive a Bélgica, na atualidade.

Em 1999 produziram seu primeiro trabalho denominado “Oyebo Soul”, uma simbiose afro-brasileira com vibrações de hip-hop e rock.

Conheci este grupo a pouco tempo e gostei muito do resultado musical que apresentam. Uma música brasileira com sofisticadas batidas e cantada em português, soa sempre bem. Espero que gostem e que a divulguem.

Aqui estão 4 vídeos que mostram a alma deste grupo. E que são os meus preferidos também.

O primeiro vídeo é da música “Saudade”, um trabalho em conjunto com o cantor brasileiro Mario Vitalino dos Santos. Um vídeo autenticamente brasileiro. Tentem descobrir em que Estado brasileiro foi gravado.
O segundo vídeo “Mr. Doorman” foi um tiro ao alvo no sucesso, e logo no seu primeiro ano de formação.
O terceiro vídeo é “Longee”, cantado por Leonie Gysel, e apreciem a sua singela letra.
O quarto vídeo é “Submissão”, em que só poderá ouvir o som e a bela letra.

Vamos, então, a um Brasil e Bélgica com show de sonoridade!

Arsenal – “Saudade

Arsenal – “Mr. Doorman”


Arsenal – “Longee”


Arsenal – “Submissão”


Tot ziens! 😉

 

In Bruges (Ing), o filme

Cena do Filme "In Bruges"
Cena do Filme “In Bruges”

É um filme de 2008, em que toda a trama passa-se na cidade belga de Brugge, na altura do Natal. Uma cidade que não me cansarei de falar em próximos posts.

A história do filme não me encantou, e o seu enredo tipicamente de humor à inglesa, apresenta alguns estereótipos sobre outras culturas. O seu personagem principal queixa-se do cheiro da cidade, mas acaba por achar um bom motivo para passar a gostar da cidade, até ao seu fim dramático.

No entanto, o lado positivo do filme é que além de apresentar a bela cidade de Brugge sobre várias vistas, de forma que ficará com vontade de conhecê-la pessoalmente, também apresenta uma boa fotografia, trilha sonora, e bom elenco.

Não é um filme inesquecível, mas a cidade é, e pela positiva, hein! 🙂

Acompanhem o trailer…

Elenco: Elizabeth Berrington, Rudy Blomme, Olivier Bonjour, Mark Donovan, Ann Elsley, Colin Farrell, Jean-Marc FAvorin, Ralph Fiennes, Brendan Gleeson, Eric Godon, Zeljko Ivanek, …
Na Mira do Chefe (pt-Br), Em bruges (pt-Pt).

Tot ziens! 😉

O Saxofone é Belga !

Você sabia disso?

O instrumento com sentimento foi invenção do belga Adolphe Sax. O aniversariante do dia !

Adolphe Sax e sua invenção
Adolphe Sax e sua invenção

A musicalidade do Sax adaptou-se a vários ritmos ao longo da história da música, mas incialmente o seu destino foi servir as bandas militares francesas.

Em homenagem a este dia, deixo-vos com uma imagem de uma orquestra exótica e cheia de criatividade que esteve a dar show de música pelas ruas da cidade belga de Sint-Niklaas! 🙂

Simpática orquestra ! Reparem os sapatos flamengos.
Simpática orquestra ! Reparem os sapatos flamengos.

Pula, Sardenha

Como já disse em post anterior ao visitar a Sardenha ficamos alojados na comunidade de Chia que abriga todos os serviços mínimos para uma permanência turística ou mesmo residencial. No entanto, se desejar mais diversidade de escolhas para compras e restauração, então deve ir em direção à comunidade de Pula, que fica a não mais de 15min (carro) de Chia.

O seu centro lembra algumas pequenas cidades da costa brasileira como Pipa, no Rio Grande do Norte. As noites de verão são animadas sempre com alguma atração em sua praça central que é cercada de restaurantes/pizzarias e gelatarias, nas proximidades.

Anda-se tranquilamente pelas ruas desta pequena cidade. Para estacionar é que é necessário paciência, mas sempre encontra-se algum lugar vago e gratuito à volta da rua principal.

Fiquem com as imagens desta simpática cidade do Sul da Sardenha e aguardem, em breve, saber mais sobre a Sardenha.

Tot ziens ! 🙂

Livro: Cem dias entre céu e mar, Amyr Klink

Imagem Google

Terminei de ler uma obra que gostaria de compartilhar a ideia de que vale a pena lê-la!

Uma experiência de vida, que ficará para sempre, de um grande navegador brasileiro (Amyr Klink) e, que valerá como contribuição para a nossa vida cotidiana. Onde aplicou como nunca o real sentido da frase “Navegar é preciso, viver não é preciso”.

Algumas de suas mensagens:

A transformar o medo em respeito, o respeito em confiança. Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas razão. É preciso, antes de mais nada, querer“.

Era preciso vencer o medo de nunca partir. Maior risco que corri: não partir“.

A natureza é infinitamente mais forte do que o homem“.

E, em sua última página escreve: “… descobri que a maior felicidade que existe é a silenciosa certeza de que vale a pena viver“.

Espero que apreciem a leitura.

Tot ziens! 🙂