Ao terminar de ler o livro do Amyr Klink, comecei a ler Léxico (o livro), mas não adaptei-me ao estilo do livro. Parei-o de ler. Coisa rara de acontecer!
A decisão de escolher em iniciar a leitura de outro livro recaiu sobre outra obra do Alain de Botton. Decisão difícil, pois logo perguntei-me se será tão maravilhoso quanto foi a “A Arte de Viajar”.
“Como Proust pode mudar a sua vida” é composto de 9 capítulos: Como amar a vida hoje, como ler para si mesmo, como não se apressar, como sofrer com sucesso, como expressar suas emoções, como ser um bom amigo, como abrir os olhos, como se feliz no amor, como abandonar os livros. Só pelo sumário já parece um guia para a vida.
Entra-se pelo capítulo 1, e logo uma frase bombástica: “Há poucas coisas a que os seres humanos se dedicam mais do que a infelicidade.” Por aí em diante, começa o show de inteligência com dose de ironia e diversão.
O personagem Proust surge em cena ainda no capítulo 1, ao ser a última celebridade a responder ao questionamento do periódico L’intransigeant sobre a possibilidade do mundo vir a se acabar, então o que faria nas últimas horas. Apesar de não ter grande estima por si próprio Marcel Proust deu a resposta mais brilhante entre as celebridades que responderam, mas não compatível com a sua personalidade conhecida.
Bem, a partir daí, Alain de Botton apresenta-nos eventos da vida de Proust e características dos sete volumes de sua obra “Em busca do tempo perdido”, de uma forma que o resultado final do livro revela-se, realmente, o que se sente ao ler o sumário que citei acima, ou seja, um guia para a vida. Numa tentativa de olhar o cotidiano de outra forma que poderá ser o salto para a felicidade.
Portanto, não perca tempo e leia este livro cheio de “dicas”. E, apareçam neste cantinho para comentá-lo, em qualquer idioma que seja.
Tot ziens! 🙂