Trem Noturno para Lisboa, o livro e o filme


Você tem a sensação de que as pessoas o veem como é? 
Essa pergunta algures no livro é a chave para entender o professor suíço Gregorius e o escritor-médico português Amadeu de Prado.
Gregorius larga a sua rotina em busca de conhecer alguém que parece ter escrito para ele. De repente está em um trem noturno para Lisboa. E, de repente, ele vive outra vida em Lisboa durante o regime Salazarista. 

O filme não é igual ao livro de Pascal Mercier. Algumas cenas foram realizadas diferentes do que se passa no livro. Alguns personagens do livro nem sequer aparecem ou são mencionados no filme. O filme parece um trailer.
Esperava mais do livro, e o filme acaba por seguir o mesmo sentimento. Uma certa decepção.

E por falar em filme e trailer, a versão estudantil para um trailer para o livro rendeu dois prêmios: melhor filme pelo público e melhor filme pelo júri. Agradeço a todos que deram o seu “like” na equipe do meu filho.

Agradeço sua leitura e até ao próximo post! 😉

Endereço Desconhecido, o livro

Há coincidências inexplicáveis na vida. No dia 31 de Março conclui a leitura de um livro que há algum tempo buscava lê-lo, “Endereço Desconhecido“, de Tiago Salazar.
Esse desejo de leitura surgiu ao relembrar o programa de mesmo nome que eu não perdia nenhum episódio e, que o jornalista e escritor português Tiago Salazar tinha na Rádio e Televisão Portuguesa 2. 
Eu que escrevo aqui no blog sobre as minhas viagens e outras “viagens”, tenho-o como inspiração. O seu contato com o povo era o que eu mais gostava nos vários episódios que assisti.
Eu já tinha lido outro livro dele, A Casa do Mundo em 2013. Em Endereço Desconhecido, as viagens do escritor à República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Lituânia, Letônia, Estônia, Polônia, Hungria, Bulgária,  Romênia, Chipre e Malta são descritas com seu estilo ùunico, de forma que eu tive vontade de retornar aos países que já estive, e para os que ainda me faltam conhecer, tomei referências. 
No dia 1 de abril, até parece mentira, o Tiago Salazar passou a seguir O Miau do Leão no Instagram. Ao ver, como sou sua fã, pensei: Não durmo hoje, pois é muita “areia” para o meu “caminhão”. :))
Infelizmente, o programa não existe mais e não o encontro no YouTube.
Assim, selecionei um vídeo antigo no YouTube para que possam conhecê-lo. E até ao próximo Endereço Desconhecido.

Agradeço sua leitura e até ao próximo post! 😉

A vergonha, o livro

O livro A Vergonha, de Annie Ernaux, começa com uma frase escrita em letras maiúsculas: MEU PAI TENTOU MATAR MINHA MÃE. Uma frase que choca, uma cena que ao se tentar imaginar entristece, e para uma filha que estava prestes a completar doze anos, presenciar tal cena marcou sua vida para sempre. Era 15 de junho de 1952, um domingo.
Aquela jovem cresceu, é 1995, e escrever sobre “aquele” dia, “aquele” período de vida, traz outras recordações como “aquele” vestido que usava “naquele” dia, pensar “naquele” verão, os sucessos musicais “daquele” ano,… “Aquele” é usado a todo instante como forma de se tocar num assunto desagradável. Isso fez me pensar em quantas vezes já ouvi “aquele” substituir o real nome de algo ou alguém indesejável. Já pensou nisso? 🙂
Em 1995, aquela jovem já é uma mulher, e resolve ir consultar os arquivos em Rouen, onde vivia, em busca das edições do jornal Paris-Normandie para “aquele” ano, rever o que aconteceu durante os dias inocentes que antecederam a tal data marcante de 15 de junho de 1952. A mulher que ela é em 1995 é incapaz de se ver na menina de 1952.
Ao terminar de ler esse curto livro de Annie Ernaux, a pessoa curiosa que existe em mim resolveu fazer o mesmo, ou quase isso. Os tempos são outros, e, no meu caso, não preciso me deslocar aos arquivos de um jornal em Pernambuco, alguns cliques no computador, e as informações aparecem. Assim cheguei ao dia que também eu fiz os meus doze anos, em Pernambuco. Também tive dificuldade de ver a menina que eu era, e ao chegar à capa do Diário de Pernambuco em 6 de Junho de 1980 fiquei chocada. Décadas se passaram e parece que as notícias, ou melhor dizendo, os temas das notícias são as mesmas das notícias atuais. Elas eram:

-Terceira Guerra quase começou por alarme falso. 
-Explosão mate três e fere 17 no centro de Garanhuns.
-Ex-guerrilheiro Hubert Matos vem ao Recife dia 14.
-Marco Maciel processa jornal “Hora do Povo” por denúncia infundada.
Num bloco de curtas notícias: Ted confiante, Gracejo fatal, Vez dos chineses, Reunião da Opep.
Segui para as páginas seguintes do jornal daquele dia. Os temas pareciam cada vez mais iguais as pautas atuais. Questionamentos sobre o que é a democracia no Brasil, o povo faminto e descrente nos temas políticos, descontentamento contra o poder dos militares, controle de natalidade, categorias trabalhistas debatiam acordos e salários, preocupação com a preservação da natureza, possibilidade de guerra em alguns países, uso de drogas por atletas. No Diário de Pernambuco havia um suplemento chamado Viver. Lembrei que eu gostava desse cantinho do jornal porque trazia a programação dos 4 canais de televisão existentes, trazia também tirinhas de histórias em quadrinhos de Asterix, Mandrake, Casal XX, Pato Donald, James Bond, Fantasma, Matt Dillon, Blondie, Pafúncio e Pelé, jogo de palavras cruzadas e dos oito erros.  Então, naquele 6 de Junho, trazia um editorial sobre as universidades do Líbano cinco anos após a guerra civil, uma reportagem sobre a profissão de aeromoça, a importância do leite materno, a moda do macacão, a pílula do homem, o casamento de Caroline Kennedy, notícias sobre a alta sociedade recifense e alguns artistas, um pequeno anúncio para vacinar o filho contra a paralisia infantil ao lado de outros anúncios comerciais, Bergman em Veneza. Em seguida, várias páginas com anúncios, os classificados.

Ernaux recordou também uma música que lhe causava angústia ao ouvir e outra que lhe agradava. Eu busquei as músicas do ano 1980, e ao ver uma lista com cem músicas daquele ano, uma saltou-me aos olhos, lembrei que gostava do sentimento de calma que ela me trazia nos meus 12 anos. A menina que eu era não entendia o que a música dizia, e muito menos os sentimentos que a envolviam. Hoje sei. Hoje a recordei, Air Supply, Lost in Love.
A leitura de A Vergonha, de Annie Ernaux, fez-me viajar no tempo. Foi agradável.

Agradeço sua leitura e até ao próximo post!

Kierkegaard em 90 minutos, o livro

Há uma casa na cidade que vivo, Sint-Niklaas, a qual todas as semanas uma frase é escrita numa folha branca e colocada na janela. Eu não passo mais com frequência por esta janela, mas a última vez que por lá passei estava a imagem abaixo.

Medo é a vertigem da liberdade

Kierkegaard

Chegando em casa fui pesquisar sobre Kierkegaard (1813-1855). Encontrei em uma pequena coleção o tema: Kierkegaard em 90 minutos. O pequeno livro inicia em sua contra capa com as seguintes palavras: “ Kierkegaard não foi um filósofo no sentido acadêmico, mas produziu o que muita gente espera da filosofia. Não escreveu sobre o mundo, escreveu sobre a vida — sobre como vivemos e como escolhemos viver. Seu tema foi o indivíduo e sua existência:  o “ser existente”.”

Até aquele momento, eu era ignorante sobre este filósofo. Meu filho mais novo, que está no último ano do secundário, aqui na Bélgica, viu-me a ler e disse que tinha aprendido sobre este filósofo nas aulas de Moral, e não teve boa impressão dele. Eu tive que rir porque eu também não estava a vê-lo com simpatia. 

Senti que o jovem Kierkegaard viveu num lar austero sobre o comando de seu pai onde a religião era o centro da vida. Kierkegaard chegou mesmo a viver uma experiência espiritual que foi como um terremoto em sua vida.

Ele dizia que “a liberdade nada tem a ver com a filosofia. É uma questão psicológica, que depende de nossa atitude ou estado mental.”

Sua presença física pelas ruas de Copenhaga era motivo de chacota. Andar de caranguejo, calças com pernas de tamanho desigual,… somado ao fim repentino de um noivado com uma jovem da cidade foi a gota final para a sua ridicularização.

Ele defendia o celibato e dizia que “as mulheres são o egoísmo personificado… Toda a história do homem e da mulher é uma enorme intriga construída sutilmente ou um truque calculado para destruir o homem como espírito. “

Eu não estava de leve humor ao terminar de ler essas palavras. Fiquei a relembrar as ruas que conheci de Copenhaga e a imaginar este cidadão caricato a caminhar naquela cidade do séc. XIX e a ser zombado.

Nem tudo é para se discordar de Kierkegaard. Ele escreveu que: “a falsa noção de desespero consciente se dá quando um indivíduo sabe que se desespera, mas imagina que tal não acontece com os outros. (“Ninguém sabe como me sinto.”). Isso  o leva a um desespero ainda maior.”

Enfim, uma figura polémica, caricata, mas que deixou o seu contributo para a filosofia a ponto de lhe ser atribuído o “título” de primeiro filósofo existencialista. E se aquela janela não tivesse chamado a minha atenção, talvez eu não o tivesse conhecido.

Agradeço sua leitura e até ao próximo post!

Claraboia, o livro

O romance Claraboia, de José Saramago, foi escrito em 1953. Não espere ler este livro como foi Ensaio Sobre A Cegueira ou outros famosos livros do escritor. No entanto, para quem gosta de Saramago, como eu, vai se encantar em descobrir que este quase início literário do escritor revelará muito do que representará no futuro a grandiosidade de suas obras.

Vinte cinco anos atrás,  Saramago estava recebendo o Prêmio Nobel de Literatura na Suécia. Em seu discurso relembrou o avô como o homem mais sábio do mundo e que não sabia ler e escrever. Em Claraboia, os ensinamentos desse avô estão presentes nos diálogos entre seus personagens. A relação de generosidade que José Saramago viria a ter com Espanha também está presente em uma personagem. Sim, talvez, eu esteja com a cegueira dos apaixonados, e por isso, consigo ver esses detalhes e começo a fazer correlações.
Ainda falta-me ler alguns livros de Saramago, mas sempre fico encantada com a construção de seus personagens e os seus diálogos.

Trago para o blog uma passagem em que um pai fala ao filho:
Quando fores crescido, hás de querer ser feliz. Por enquanto não pensas nisso e é por isso mesmo que o és. Quando pensares, quando quiseres ser feliz, deixarás de sê-lo. Para nunca mais! Talvez para nunca mais!… Ouviste? Para nunca mais. Quanto mais forte for o teu desejo de felicidade, mais infeliz serás. A felicidade não é coisa que se conquiste. Hão de dizer-te que sim. Não acredites. A felicidade é ou não é.… Sou infeliz, Henrique, sou muito infeliz. Vou-me embora um dia destes. Não sei quando, mas sei que irei. A felicidade não se conquista, mas quero conquistá-la. Aqui já não posso. Morreu tudo… A minha vida falhou. Vivo nesta casa como um estranho. Gosto de ti e da tua mãe,  talvez, mas falta-me qualquer coisa.

Para “coroar” essa passagem trago a canção do português António Variações, um cometa que passou pela música portuguesa com uma história de vida nada comum. Em Estou Além, ele canta como o personagem acima: “Estou bem aonde eu não estou, Porque eu só quero ir aonde eu não vou”.

Agradeço sua leitura e até ao próximo post!

Um momento de leitura

Estou nas primeiras páginas do livro Um Trem Noturno para Lisboa do escritor suíço Pascal Mercier, pseudônimo de Peter Bieri. 

Ler um livro pode trazer momentos “mágicos” para a vida. Em A Elegância do Ouriço, da escritora francesa Muriel Barbery, emocionou-me muito a personagem Renée. Um livro inesquecível.

Hoje, o personagem Raimund Gregorius (o Mundus) fez-me sorrir. Reconheci uma característica que tenho naquela personagem: “… Florence nunca entendera. Quem sabe, pela mesma razão não fora capaz de entender que ele (Gregorius) não gostava de avião. Entrar num avião para, poucas horas depois, aterrissar num mundo completamente diferente, sem ter tido o tempo de absorver imagens ao longo do caminho – não, ele não gostava daquilo, aquilo o perturbava. Não pode dar certo, dissera para Florence. O que significa isto?, respondera ela, irritada. Ele não era capaz de explicar, …”.

Eu também sou como Gregorius. Eu não sabia explicar, agora sei.

Agradeço sua leitura e até ao próximo post!

Belo

Estou a ler Claraboia, de José Saramago, e encantada sobre a forma como ele descrevia os inquilinos de um prédio, e como ele construía os diálogos.

Várias vezes em minha mente vinha a vontade de ter esse talento. Um sonho! Não sei se é algo nato, ou se é possível trabalhar para chegar a esse nível de maestria, ou próximo, que tinha Saramago.

Destaquei para esse post um trecho curto de seu livro. Uma obra que foi escrita em 1953  sob o pseudônimo Honorato. Um Saramago ainda diferente do que aprendemos a conhecer, mas a genialidade já estava lá.

No fim do post trago outro genial, Roy Orbison. Nem lembro mais como nasceu essa paixão pelo trabalho do Roy. Lembro que não foi com Oh, Pretty Woman.  A Love So Beautiful tem muito de mim. É uma música que sempre me emociona.

“— Por que será que a palavra «belo» custa tanto a dizer? — perguntou Isaura, sorrindo.
  — Não sei — respondeu a irmã. — O certo é que custa. E, vendo bem, devia ser como qualquer outra. É fácil de dizer, são só quatro letras… Também não percebo.
Tia Amélia, ainda chocada pela sua incapacidade de há pouco, quis esclarecer:
— Percebo eu. É como a palavra Deus para os que creem. É uma palavra sagrada.”

Agradeço sua leitura e até ao próximo post!

A Oeste Nada de Novo, o filme

O livro de Annie Ernaux traz o ambiente na França durante a Guerra de 1914. Quando terminei a leitura de O Lugar, vi o filme Im Westen Nichts Neues (A Oeste Nada de Novo, 2022) com cenas filmadas na região que também faz parte do livro de Ernaux. Vi-o com áudio em alemão. Sempre tive curiosidade sobre o que o outro lado da Guerra pensava e sentia. Hoje compreendo o engajamento dos jovens alemães. Foram enganados por uma falsa propaganda. Ao descobrirem não houve escolha. Era morrer ou morrer. 
O filme retrata bem o trabalho coadjuvante que há numa guerra. A primeira vez que vi algo assim num filme de guerra. O filme recebeu um merecido Oscar de melhor filme estrangeiro em 2023.
Ele ainda mostra o impressionante momento que ocorreu pouco antes da vigência do acordo de paz. O filme é baseado no livro homônimo de Erich Maria Remarque e já foi adaptado em outras duas obras.

Agradeço sua leitura e até ao próximo post!

O Lugar, o livro

Quando escrevo sobre um livro que li não é com intenção de fazer uma resenha. O que gosto é de escrever sobre algo que me chamou a atenção durante a leitura.

Em O lugar, Annie Ernaux (Nobel 2022) traz o relacionamento entre pai e filha. Eles viviam num vilarejo na região de Pays de Caux (França), a 25 quilômetros do mar. A história começa quando era quase século XX.

O livro é curto e traz 3 notas que considero uma riqueza, algo como um pouco em que há muito. Isso porque foram notas que somaram ao meu conhecimento.

Trago ao blog a primeira nota que se refere ao único livro que o seu pai se recordava, o livro didático Le Tour de la France par deux enfants. “[Duas crianças dão um passeio pela França] é um livro didático de Augustine Fouillée, que assinava com o pseudônimo de G. Bruno, publicado em 1877. Livro muito utilizado na França até meados dos anos 1950, conta a história de dois irmãos que, após a morte do pai, saem pelo país em busca de parentes. Ao longo da jornada, são apresentados ensinamentos morais, patrióticos, históricos e geográficos.”

No livro de Ernaux estão algumas frases do livro didático:
Aprender a estar sempre feliz com o destino que temos. (p. 186 da 326ª edição)   
A coisa mais linda do mundo é a caridade do pobre. (p. 11)
Uma família unida pelo afeto possui a maior das riquezas. (p. 260)   
A maior felicidade de ser rico é poder aliviar a miséria alheia. (p. 130)

Tentei ir além do que trazia a nota do livro. Descobri que Fouillée assinava com o pseudônimo G. Bruno em homenagem ao filósofo italiano Giordano Bruno. Aos 20 anos ela casou com Jean Guyau, um fabricante de tecidos como o seu pai. Tiveram um filho, Jean-Marie Guyau, filósofo que recebeu a admiração de Nietzsche, e chegou a ser considerado o Nietzsche francês. Ela escreveu outros livros sobre leitura, moralidade e educação cívica.
Não era feliz no casamento. Ela esperou a lei do divórcio, e logo depois se casou com o homem que já habitava, Alfred Fouillée, filósofo e seu tio.
Não creio que assinar como G. Bruno tenha sido apenas uma homenagem, mas uma necessidade para que o seu livro fosse publicado.

Agradeço sua leitura e até ao próximo post!

O Museu da Inocência, o livro

O escritor turco Orhan Pamuk, Nobel de literatura 2006, traz-nos uma história de amor em O Museu da Inocência (2008). Na verdade, um amor obsessivo de um homem com trinta e poucos anos, classe rica, por sua jovem prima distante, de classe média.

Em seus 83 capítulos, o escritor leva essa história atravessando as ruas de Istambul, a história política do país no século XX, e sua indústria cinematográfica.

Confesso que me cansei várias vezes ao ler. O amor do personagem masculino era algo sufocante, um sofrimento que durou anos. Senti que sua amada não correspondia na mesma intensidade. Ela vivia em seu pequeno mundo de egoísmo. A idolatração do personagem masculino é só compreendido por quem já amou. Por isso, parei por dias a leitura para sair do mundo da história de Pamuk. Era uma agonia que só poderia terminar com a morte. O personagem principal constrói um museu em tributo à sua amada com a coleta e armazenamento de objetos tomados pelo sofrimento de uma ferida psicológica.

No fim do romance, o escritor caminha para fora daquela bolha, e traz-nos o que considero uma homenagem aos museus de todo o mundo, e também aos colecionadores. Ele passa a descrever com paixão sobre vários museus em diferentes partes deste planeta. Assim, surge o Museu da Inocência.

Foi um prazer chegar até a porta deste museu criado em 2012 pelo escritor Orhan Pamuk com objetos reais para uma história fictícia. Um museu para um romance literário. O trânsito na bela e agitada Istambul não é fácil, e eu cheguei após a hora de fecho. A agenda não permitia uma nova tentativa.

O seu endereço é: Cukurcuma Caddesi, Dalgic Cikmazi, 2 Beyoglu, Istambul 34425 Turquia.

Agradeço sua leitura e até ao próximo post!