Senhor das moscas, o livro (Guest Post – Raphael)

lordHoje, O Miau do Leão tem um Guest Post do filho Raphael (17). Foi um texto opinião produzido para a disciplina de inglês no último ano do secundário. O livro Lord of the Flies (Senhor das Moscas, 1954) de William Golding (Prêmio Nobel de Literatura em 1983) apesar de fictício, parece o espelho de uma realidade atual de algum país conhecido. Penso que vale a pena a leitura do livro e uma boa reflexão sobre sua mensagem. 

Senhor das moscas: sem um líder, o grupo seria mais forte

“A união faz a força”. Esse é o lema nacional de vários países (incluindo a Bélgica). Essa unidade só pode ser alcançada se houver respeito, no qual não há uma pessoa que se posicione acima de todo mundo, que quase sempre descobre os planos para o grupo por conta própria. No livro “Senhor das moscas”, o grupo de meninos da ilha não conseguiu alcançar o grupo unido em que todos pensavam e trabalhavam para sobreviver e serem resgatados. Portanto, tudo se transformou em caos. Aqui estão algumas razões pelas quais uma sociedade mais unida e grupo respeitoso e, sem um líder, poderia ter salvo todos eles e também seria mais provável que acontecesse na vida real.

Todo mundo tem qualidades diferentes em diferentes aspectos, mas ninguém é perfeito em todos os aspectos. Não deve haver líder nesse caso de sobrevivência, para que as melhores qualidades de todos possam ser usadas e não apenas as do líder. Por exemplo, o líder original do grupo, Ralph, sempre esquecia o propósito de manter o fogo aceso, ao contrário de Piggy, que conseguia se lembrar de coisas melhores que Ralph, embora os meninos só ouvissem se Ralph falasse. Eu não quero dizer que Piggy também deveria ter sido o líder, porque ele é relativamente fraco e não poderia liderar as tarefas mais exigentes, como a caça. O grupo também, em realidade, estaria mais consciente de que eles poderiam ficar lá pelo resto de suas vidas, se não fizessem nada, portanto, eles provavelmente concordariam em usar as diferentes qualidades de todos para permanecerem vivos e serem resgatados. Em conclusão, as qualidades de cada garoto não foram usadas adequadamente, o resultado de apenas seguir o líder, na realidade não teria ocorrido.

A natureza da violência e o desejo de poder, notavelmente como no caso de Jack, não deveria ter acontecido em uma situação da vida real. Afinal, eles também devem ter sua família, amigos e sonhos para o futuro? Mas nesta história, isso parece ser completamente ignorado, embora Piggy foi o único que pelo menos mencionou sua ‘tia’ algumas vezes. Em resumo, em algumas situações críticas como essa, seria mais provável que os meninos não se importassem com o poder no grupo, mas em agir juntos, com respeito.

Mais unidade e respeito no grupo criariam melhores ideias sobre como sobreviver e obter resgate. Existe um ditado antigo: “Duas cabeças pensam melhor que uma”, significando que, se mais pessoas pensam em um problema, em vez de apenas um, é mais provável que uma boa solução seja encontrada, em menos tempo. Nesse caso, o mais notável Piggy, que teve algumas boas ideias, nunca poderia contá-las diretamente ao grupo, mas via Ralph, pois ele não estava sendo respeitado pelo grupo. Isso ocorreu devido aos dois líderes, especialmente Jack, que não apenas ouvia as ideias de Piggy, mas também era violento com ele. Os líderes (Ralph e Jack) influenciavam os outros, para que os outros agissem da maneira que o líder gostasse. Por exemplo, se o líder ri, os outros riam também, além disso todos seguiram a ideia de Jack para tornarem-se selvagens. Porém, isso dependia de quão convincente o líder era, e aparentemente, Jack era melhor nisso. No geral, o líder é quem influenciava mais os meninos. Devido a Ralph não ser convincente e Jack assumindo o poder e o grupo desuniu. Consequentemente, o grupo não teve boas ideias o suficiente e a maioria acabou como selvagens.

Por fim, podemos ver que um líder nessa situação pode causar mais problemas do que soluções. Os meninos não se beneficiaram de suas qualidades, o novo líder (Jack) usou a violência para alcançar o poder insignificante, e havia poucas boas ideias por causa da desunificação e falta de respeito dentro do grupo. Então, para manter a força de um grupo  deve existir união e respeito, em que todos possam expressar livremente sua opinião, sem um líder que diz o que deve ser feito, segundo ele próprio.

Até ao próximo post! 😉
Versão em inglês:

Lord Of The Flies: Without a leader, the group would be stronger “Unity makes strength”. That is the national motto of various countries (including Belgium).
This unity can only be achieved if there is respect, in which there isn’t a person that stands above everyone else, who almost always figures out the plans for the group on his own.Yet, in the book ‘Lord Of The Flies’, the group of boys on the island couldn’t achieve a proper united group in which everybody thought and worked on surviving and getting rescued. Hence, everything turned into chaos. Here are some reasons of why a more united and respectful group and, without a leader, could have saved them all, and would also be more likely to happen in real life.

Everyone has different qualities in different aspects, but nobody is perfect in all aspects.
There should be no leader in such a case of survival, so that the best qualities of everyone could be used and not only the leader’s ones. For instance, the original leader of the group, Ralph, would always forget about the purpose of keeping the fire alight, unlike Piggy, who could remember things better than Ralph, though the boys would only listen if Ralph spoke. I don’t mean that Piggy should have been the leader either, because he’s relatively weak, and couldn’t lead in more strength-requiring tasks, for example, hunting. The group would also, in reality, be more aware that they could stay there for the rest of their lives, if they did nothing, thus they would be likely to agree in using everyone’s different qualities to stay alive and get rescued. In conclusion, the qualities of each boy weren’t properly used as a result of just following the leader, that in reality shouldn’t have occurred.

The nature of violence and desire for power, notably like in Jack’s case, shouldn’t have
happened in a real life situation. After all, they must also have their family, friends and
dreams for their future? But in this story, that seems to get completely ignored, although
Piggy was the only one that at least mentioned his ‘auntie’ a couple times. In summary, in a critical situation like this, it would have been more likely that the boys didn’t care about power in the group, but more into acting together, with respect.

More unity and respect in the group would make better ideas about surviving and getting rescued. There’s an old saying: “Two heads are better than one”, meaning that if more people think about one problem, instead of just one, a good solution is more likely to be found, in a shorter matter of time. In this case, most noteworthy Piggy, that had some good ideas, could never tell them to the group directly, but via Ralph instead, since he was not respected by the group. This was due to both leaders, especially Jack, who would not only listen to Piggy’s ideas, but also be violent towards him. The leaders (Ralph and Jack) influence the others, so the others act in the way the leader likes. For example, if the leader laughs, the others laugh too, furthermore the way how everyone followed Jack’s idea to become savages. Though, this depended on how convincing the leader was, and apparently, Jack was better at this. Overall, the leader is the one who influences the boys the most. Due to Ralph not being convincing and Jack taking over, the group deunified. Consequently, the group didn’t get enough good ideas, and the majority ended up turning into savages.

Ultimately, we can see that a leader in this situation can cause more problems than solutions. The boys didn’t take profit from their qualities, the new leader (Jack) used violence to achieve his meaningless power, and there were few good ideas because of the deunification and lack of respect within the group. So, to keep a group’s strength, there should be union and respect, in which everyone can freely say their opinion, without a leader that tells what should be done, according to only himself.

See you in the next post! 😉

 

Poesia, o filme

Poesia (Poetry) é um filme coreano de 2010, vencedor de vários prêmios. Uma dica de filme que anotei de um comentário da Léo Campos, do blog Sementes ao Leo. Sim, eu tenho uma lista com sugestões dos meus leitores e dos blogs que sigo. 🙂

Poesia é um filme longo (2h 19m), mas que não foi cansativo para mim. Um filme sensível, que aborda um período da vida de uma senhora avó que buscava sentido para a sua vida através da poesia. A atriz desempenha esse papel muito bem. Estive sempre absorvida por aquela persistente e observadora senhora que buscava inspiração para escrever. Nem mesmo as preocupações causadas pelo neto ou a descoberta de um diagnóstico para Alzheimer faz essa introspectiva senhora desistir da poesia, matricula-se num curso de poesia e segue com seus exercícios de escrita.

O filme mostra um pouco da vida num subúrbio da Coreia do Sul, uma consulta em hospital naquele país, um adolescente que não se importa com a avó e algumas paisagens. Enfim, cenas do cotidiano tendo como foco a pessoa com tomadas de cenas que vem do longe, do redor, até captar a pessoa principal da trama.

Vamos ver o trailer?

Até ao próximo post! 😉

Clarice Lispector XXX

O ritual

Clarice Lispector achava que enfeitar-se era um ritual “grave”. Perguntava-se como um tecido podia ganhar vida.
Não usava brincos. Uma pequena parte “modestamente nua”.
Seu segredo ignorado por todos: mulher.


Conversa puxa conversa à toa

Clarice observava a cozinheira cantarolar. Uma melodia linda e harmoniosa, criação da própria. Foi motivo para refletir que o mundo será muito criativo e como será o mundo no futuro, daqui a milhares de anos. Sentiu vertigem ao pensar. Voltou a observar a moça estendendo roupa e concluiu que ela era um “eu” da escritora.


A vida é sobrenatural

Refletiu e concluiu que os pensamentos são tão sobrenaturais como uma história passada depois da morte. E que a vida é sobrenatural.


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Que viva hoje

… Sem nenhum acontecimento me provocando, sem nenhuma expectativa, de tarde, esta tarde, eu, aplicando-me na caligrafia como uma criança de escola, eu, também uma das freiras que costuram, em labor de abelha bordo a fio de ouro: Viva Hoje.”

Até ao próximo post!

Arthur Miller em Cruze Esta Linha

images (1)O dramaturgo e escritor Arthur Miller talvez seja mais conhecido por ter sido o primeiro marido de Marilyn Monroe, mas no livro de Salman Rushdie (Cruze esta Linha), ele é lembrado como a primeira voz em defesa do escritor perseguido por uma “fatwa” decretada pelo Aiatolá Khomeini, após a publicação de “Os Versos Satânicos”. 

Rushdie escreve que Miller apesar de ser oriundo de uma família voltada para o lucro, teve de se livrar dessa visão do mundo.

… a verdadeira condição dos homens era o oposto completo do sistema competitivo que eu concluíra ser normal, com todos os ódios e conspirações mútuos. A vida podia ser um abraço camarada, as pessoas se ajudarem umas às outras em vez de procurar maneiras de passar a perna nos outros.” – Arthur Miller

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Arthur Miller
não defendeu apenas o escritor Salman Rushdie, ele era um defensor de todos os escritores que sofriam perseguição no mundo. Uma figura incansável na luta contra a censura.

Temos de reimaginar a liberdade a cada geração, principalmente porque certo número de pessoas sempre tem medo dela.” – Arthur Miller

 

Até ao próximo post! 😉

Clarice Lispector XXIX

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Gostos arcaicos

Clarice pediu ao seu cabeleireiro Luís Carlos que lhe deixasse de cabelos curtos. Ao ver os cabelos cortados no chão, ficou assustada com a decisão. Clarice devaneou: “será que como Sansão perdi minha força? Não, não a força geral, mas talvez minha força de mulher.”


O suéter

Clarice ganhou o suéter mais bonito do mundo. Oferecido por uma leitora que era amiga de um amigo e a pedido deste. Era vermelho-luz. A cor era a alma do suéter. Uma carícia de amizade.


O vestido branco

Clarice desejava ter um vestido branco de gaze. Se tinha perigo, também tinha pureza. Também queria um vestido preto para lhe deixar mais clara. “É mesmo pureza? O que é primitivo é pureza. O que é espontâneo é pureza. O que é ruim é pureza? Não sei, sei que às vezes a raiz do que é ruim é uma pureza que não pôde ser.”

 

Até ao próximo post! 😉

 

Coisas de pássaro, o curta metragem

Esse curta metragem da Pixar deve ser bastante conhecido, mas eu não me canso de vê-lo. É muito divertido, a trilha também ajuda a desenvolver a curta trama.

Empatia, inclusão, respeito, tolerância, discriminação,… Há tanto a se explorar neste curtíssimo curta.

Até ao próximo post! 😉

Maanlicht, Bazart

Eu já falei dessa banda de Antuérpia (aqui). É uma das poucas bandas da Bélgica que gosto de quase tudo que produzem.

Eles estão fazendo sucesso este ano com Maanlicht (Luar). O início da música soa algo diferente do que o grupo costuma produzir, e lembra o antigo grupo do vocalista, o “Warhola”. Só o início mesmo, porque depois da batida, a identidade do Bazart vem com toda força sobre uma letra poética e cheia de metáforas. Bazart: “Chegará um momento em que você terá que ir. No entanto, ficarei aqui sem o Sol. Aqui ao luar.”

O Bazart canta em holandês, ou melhor, em flamengo. É um pouco como comparar o inglês da Inglaterra e dos EUA. No mundo da música não há fronteiras, vale muito o sentimento, e o vídeo ajuda muito a sentir a música numa língua pouco falada.  Ritmo sensual, vídeo igualmente sensual.

Até ao próximo post! 😉

Monsaraz, uma bela vila portuguesa

Monsaraz, uma das mais belas vilas de Portugal, aliás até o seu nome é de uma bela sonoridade, “Monsaraz”.

De lá é possível avistar terras espanholas e uma parte da paisagem do Alentejo. Uma região de vinho e azeite de qualidade. Uma vila que é um museu a céu aberto. Suas casas caiadas em branco é outro charme, suas ruas e vielas são de pura paixão. Estrategicamente situada foi palco de batalhas entre o primeiro rei de Portugal, Afonso Henriques contra espanhóis e mouros. Hoje suas ruas abrigam a calmaria interrompida apenas pelos passos dos turistas. Linda, Monsaraz!

Antes de chegar lá, foi momento de conhecer o Cromeleque do Xerez. São menires dispostos em círculo com cerca de 5000 anos antes da nova era, estando associados ao culto dos astros e da natureza, sendo considerado um local de rituais religiosos e de encontro tribal.

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cromeleque do xerez
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ao fundo o convento da orada
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talvez um menir de sacrificio
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uma das entradas para a vila de Monsaraz
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já dentro das muralhas que cerca a vila
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pelourinho
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uma rua central
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rua em Monsaraz
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à direita prédio da Universidade de Évora
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comércio de artesanato local
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rua de Monsaraz
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Monsaraz é inspiração
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museu judaico
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vista da paisagem do Alentejo
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ruínas do castelo transformada em praça de touros
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vista de Monsaraz
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ao fundo, terras espanholas
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ruína do antigo castelo

E agora, o vídeo que fiz…

Até ao próximo post! 😉

Clarice Lispector XXVIII

Facilidade repentina

O bem estar é algo estranho. Clarice relata sobre situações simples de bem estar. Bem estar com a comida, com o menino na rua, com a amiga, com os filhos, com o taxista, …

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A opinião de um analista sobre mim

Clarice Lispector tinha amigas que foram analisadas pelo Dr. Lourival Coimbra, psicanalista do grupo de Melanie Klein. Em suas visitas ao consultório falavam da amiga escritora, então Clarice resolveu enviar um dos seus livros com dedicatória através de uma das amigas, o livro de contos Laços de Família. Ela ficou curiosa por saber a impressão do psicanalista, e este disse: “Clarice dá tanto aos outros, e no entanto pede licença para existir.”
Clarice concordou.


O meu próprio mistério

“Sou tão misteriosa que não me entendo.”


Sim e não

Clarice era sim e não. Esperava a harmonia do contrário. Eu que também era Vós.


Em busca do outro

Clarice buscava o caminho. Não encontrou atalhos, mas sabia que o caminho era sentir os outros, e assim estaria salva, o seu porto de chegada.

Cruze Esta Linha, o livro

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Cruze Esta Linha, de Salman Rushdie, é um livro que agrega ensaios e artigos do escritor indiano, que vão do período de 1992 à 2002, e caminha entre assuntos como cinematografia, música, escritora Angela Carter, o romance Beirute Blues, dramaturgo Arthur Miller, Índia, Paquistão, Islão, aborto, etc. O autor que viveu um longo período de fugas e esconderijos devido a uma “fatwa” (decreto religioso) decretada pelo Aiatolá Khomeini, após a publicação de “Os Versos Satânicos”, vive hoje em Nova Iorque e continuando a ser sátiro e irreverente. Ainda bem!

O primeiro conto da vida do escritor foi “Over The Rainbow” (Além do Arco-íris), inspirado em sua primeira influência literária, o filme O Mágico de Oz. E é sobre esta influência literária que Rushdie abre o livro, analisando todo o filme em câmera lenta.

O Mágico de Oz é um filme cuja força motriz é a inadequação dos adultos, mesmo dos adultos bons“, Salman Rushdie.

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Segundo Rushdie, O Mágico de Oz era uma esquisitice no Ocidente, concebido como uma tentativa de fazer uma versão ao vivo de um desenho de Disney. O filme não fez fortuna até ser exibido em televisão, anos depois do seu lançamento, que ocorreu num momento de pouca ajuda para tal, ou seja, pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial.

O filme é um exemplo de secularismo. Não existe nenhum traço de religião no Mágico de Oz. Há bruxas más que são temidas, há bruxas boas que são prezadas, mas nenhuma é santificada, escreve Salman Rushdie. E ele ainda diz que apesar de o Mágico de Oz ser algo próximo de um ser todo poderoso, ele não é venerado. É onde está o sucesso do filme, em criar um mundo no qual nada é “mais importante que os amores, os cuidados e as necessidades dos seres humanos”.

imagesRushdie escreve que o nome “Oz” passou para a lenda, quando o seu criador L. Frank Baum, fez surgir esse nome a partir das letras O-Z da gaveta de baixo de seu arquivo. E ainda diz que o filme é uma raridade cinematográfica, que acontece quando o filme melhora o já bom livro.

O autor analisa todo o cenário do livro, o  Estado do Kansas, nos Estados Unidos. E não concorda quando Dorothy diz que “There’s no place like home”, quando o Kansas não é o ideal para um lar, mas reconhece ser o assunto de alguma controvérsia. “O Kansas do filme é um pouco menos radicalmente inóspito que o do livro” (Rushdie).

Foi o filme O Mágico de Oz que tornou Salman Rushdie em escritor, e “Over The Rainbow”, o hino de todos os migrantes do mundo, aqueles que vão buscar que os seus sonhos se cumpram.

Até ao próximo post! 😉

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