Clarice Lispector XLIX

A alegria mansa
“Em pleno dia era noite, e essa coisa que não quero ainda tentar definir é uma luz tranquila dentro de mim, e a ela chamariam de alegria, alegria mansa.”

Estado de graça 
“Há dias que são tão áridos e desérticos que eu daria anos de minha vida em troca de uns minutos de graça.”

Encarnação involuntária 
Quando Clarice via uma pessoa que nunca tinha visto, ficava algum tempo a observá-la, encarnava nela para conhecê-la. Compreendia-lhe os motivos e perdoava.
Ela prestava atenção para não encarnar numa vida perigosa e atraente, e assim, não querer retornar para si mesma.

Viagem de trem
Sua viagem memorável foi aos 11 anos de idade, uma viagem de trem de Recife a Maceió com seu pai.

Viajando por mar
Não gostava das viagens por mar. Ela adorava viajar de avião. 

Agradeço a sua leitura e até ao próximo post!

A arte da dança 

“Contarei o milagre mas não contarei os santos. Não lhes pedi permissão. Eram um lindo casal de brasileiros que faziam estudos avançados na Universidade de Lovaina, Bélgica. Convidaram-nos para uma recepção e lá foram eles elegantemente vestidos. Música. Danças. Dançavam eles no salão quando notaram que os outros casais paravam de dançar e formavam uma roda ao seu redor, todos a olhar para eles. Pensaram: devemos estar dançando muito bem. Aí capricharam nos passos para não desapontar a platéia até que a música terminou. Ao se aproximarem de um professor amigo ele lhes disse com um divertido sorriso: “É a primeira vez que vejo um casal dançando o hino nacional da Bélgica…”

(Ostra feliz não faz pérola, Rubem Alves, pág.18, versão Epub)

Então vamos conhecer o motivo de tão animada dança. 🙂 O hino da Bélgica em suas línguas oficiais: holandês (De Brabançonne), alemão (Die Brabançone) e francês (La Brabançonne).

Até ao próximo post!