A despedida de Hong Kong

E chegou o dia de se despedir de Hong Kong. Foi um lindo amanhecer, que nos deu a esperança de novas aventuras.

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Tínhamos a manhã e uma boa parte da tarde livre. Resolvemos retornar ao Ladies Market, pois estava bem próximo do hotel. Foi caminhando pelas ruas próximas, que descobrimos um delicioso sorvete (gelado) de batata doce com casquinho de Oreo. Irresistível ! Delicioso!

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O último dia foi num domingo, então como já contei em um dos posts desta viagem à Hong Kong, as mulheres que trabalham como empregadas domésticas não podem passar o dia na residência que trabalham, então elas ficam nos parques, e até mesmo na rua, nos passeios, onde fazem um pic nic.

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Logo após saborear o sorvete de batata doce, fui para um canto à sombra, e fiquei à espera que os filhos terminassem de saborear o deles. Foi neste momento que aconteceu uma cena inesperada. Eu estava de chapéu e óculos de sol, passam 3 jovens asiáticas e sorriem para mim. Devolvo o sorriso. Elas retornam e perguntam-me se poderiam tirar uma foto. Eu fiquei um pouco sem jeito e resolvi confirmar a pergunta. Vocês querem que eu tire uma foto vossa ? E elas: Não, queremos tirar uma foto consigo. Fiquei super envergonhada, mas aceitei. Lembrei de alguém ter me contado que os asiáticos gostam muito dos rostos ocidentais. Bem, a foto não vou publicar aqui. 😊 As jovens eram da Indonésia.

No caminho de volta ao hotel tirei uma foto de um bus bastante popular em Kowloon.

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Chegou a hora de fazer check-out no hotel, e irmos de transportes públicos até o aeroporto. Lembrando que os transportes públicos (metro e ferry) são muito eficientes em Hong Kong. Nós descemos numa das estações do metro e fizemos o check-in na Katay. A empresa recolhe as malas nesta estação, e seguimos no metro, sem malas, até ao aeroporto.

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Chegando ao aeroporto de Amsterdam, após uma longa viagem, avistei um imponente corvo. Eu gosto muito de observar as aves em liberdade.

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E foi tudo! Espero que tenham gostado do diário de bordo desta viagem, das fotos e dos vídeos. Desculpem os possíveis erros de português. Como convivo com o português de Portugal e do Brasil, além de outras línguas, por vezes, sinto que escrevo numa nova língua. 🙂

Valeu, Hong Kong! 😉

7ª dia: Show de luzes em Hong Kong

O Show de Luzes é uma homenagem de Hong Kong à cidade e seu povo. Ele acontece todos os dias às 20hs, e dura aproximadamente 15 minutos.

Depois de visitar a aldeia de Tai O, pegamos um bus que nos levou até a estação de ferry, pegamos o ferry com destino à Hong Kong e depois, outro ferry para Kowloon. Parece incrível, mas chegamos com alguma folga de tempo em Kowloon. Tudo foi possível neste longo dia, graças à nossa organização e tomar cedo o café da manhã no hotel.

Já que tínhamos algum tempo até o início do show de luzes fomos até próximo ao Parque Central de Kowloon e fui rever uns bonecos simpáticos que havia avistado do outro lado da rua. Era o Fun Park de um patrocinador, talvez um evento temporário. Adivinhem qual escolhi para tirar uma foto ! 🙂

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Depois seguimos para a Promenade de Kowloon. Passamos novamente pelo Jardim dos Artistas, e aproveitamos para mais algumas fotos, junto às mãos de Jackie Chan, e na estátua de Bruce Lee.

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Mãos do Jackie Chan

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Bruce Lee

Nós tentamos chegar à tempo do show de luzes nos dias anteriores desta viagem, mas não conseguimos. Ficou mesmo para o penúltimo dia, e tinha de dar certo, pois era a nossa última oportunidade. E deu! Ficamos no lado de Kowloon, na Promenade Tim Sha Tsui.

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O espetáculo não nos impressionou muito. Parece que o show de luzes é mais espetacular durante feriados e datas especiais. O que vimos foram as luzes de importantes prédios como HSBC Building e Bank of China Building, bem como alguns canhões de luzes. Não ouvimos nenhuma música.

Depois de um dia de muitas atrações seguimos para o hotel e jantamos no shopping Moko que tem ligação com o Royal Plaza Hotel. Escolhemos o Jamie Oliver’s Super Sandwiches. Esperava mais sabor, mas além da sopa que estava deliciosa nada nos impressionou: classic beef & caramelized onion burger with french fries, beef lasagna with french fries, Oliver’s master club with french fries (já comi esta opção melhor em Albufeira, Portugal).

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Vamos ver um vídeo curto de como foi o show de luzes. 😉

Até ao último post sobre a viagem à Hong Kong! 😉

7º dia: Tai O, Hong Kong

Ainda no 7º dia, após o passeio no teleférico, estar ao pé do Big Buddha e conhecer o mosteiro Po Lin, foi a vez de tomarmos o bus 21 no complexo do Big Buddha para irmos até a aldeia piscatória Tai O.

Tai O é uma aldeia de pescadores, localizada em Lantau, em Hong Kong. Tai O significa algo como “grande entrada”, que está relacionado com a navegação na ilha. Tai O também é o nome do rio onde fica localizado na aldeia.

Assim, que descemos do bus e entramos na aldeia, somos abordados para realizar curtas viagens de barcos para ver os golfinhos brancos chineses. Nós não estávamos dispostos para ir ao mar num dia cinzento e frio; e acho que nem os golfinhos estavam para dar o ar de sua graça aos turistas. 🙂 Portanto, seguimos em frente para “mergulhar” na vida da aldeia.

Logo começamos a viajar na grande atração da ilha que é a variedade de peixes e frutos do mar desidratados, algumas iguarias para saborear como lula, egg puffs, bebidas tropicais, etc. Os egg puffs são muito comuns em Hong Kong.

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A porção de lula custava cerca de 5€

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Antes de preparadas 🙂

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Nem espinhas escapam 🙂

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Rio Tai O

 

A ponte que liga as duas margens da aldeia é um pequeno charme, e ficamos algum tempo ali a contemplar, tirar fotos e filmar. Pescadores e pescadoras vendiam o seu peixe próximo à ponte. Em alguns momentos, a ponte fica quase intransitável devido a quantidade de pessoas e bicicletas que passam sempre a buzinar.

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Um tubarão seco

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Passando a ponte e entrando pela aldeia começamos a ter contato com o dia a dia desta aldeia. Pequenos mercados ao ar livre, o processo de secagem dos frutos do mar, uma escola católica, um pequeno templo budista, as casas bem características da aldeia, moradores a venderem algum artesanato, … Quando se entra mesmo na aldeia, o sossego da cultura chinesa volta a tomar conta do ambiente e os detalhes desta vida tomam contam dos nossos olhares. É isso que mostram as fotos.

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Fazendo os egg puffs

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Muitas bicicletas circulam na aldeia

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Em detalhe

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casas (algumas não permitiam fotos)
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E até duplex

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um pequeno templo

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mercado improvisado na rua

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Uma pescadora

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E um filme que fiz… Espero que gostem. 🙂

A história em Hong Kong ainda não acabou! 😉

 

 

7º dia: Ngong Ping 360, Hong Kong

O 7º dia amanheceu frio e cinzento, mas nada que tirasse o nosso ânimo. Estavam reservadas 3 atrações para este dia, sendo assim ficará melhor escrever sobre este dia por partes.
Começo a falar da primeira atração do dia, o Ngong Ping 360.
Chegamos a meio da manhã ao Cable Car Lower Terminus. Antes passamos por um grupo de pessoas a praticarem Falun Dafa. Para tirar a foto da tenda de promoção que organizaram foi preciso eu ir para a rua me posicionar e, do nada, surgiu um bus que eu não percebi, pois a sua buzina parecia mais ser de uma bicicleta. 😊 Um susto!
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Os bilhetes para o teleférico que o levará até ao complexo do Big Buddha pode ser comprado aqui: https://www.np360.com.hk/en/buy-book/pricing-and-packages/ Tivemos sorte e não encontramos filas. Já tínhamos comprado os bilhetes através do website e optamos pelo chão transparente da cabina(e), que é um pouco mais caro. É uma vez na vida, então aproveitar. Imaginem a gritaria! 😊 Cada vez que um grupo desocupa uma cabina(e), então é feita uma limpeza. Aliás, encontrei em Hong Kong muito cuidado com a limpeza.
Há quem faça o percurso até ao Big Buddha à pé, mas isso seria uma aventura de imenso esforço físico para nós, ainda mais depois de no dia anterior ter andado na floresta (6ºdia). Além de que resultaria em muito tempo para o deslocamento. Também é possível chegar ao Big Buddha de bus. Bem, foi divertido ir através do teleférico. Seguem as imagens, inclusive do caminho alternativo, ou seja, à pé.

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onde o passeio começa

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a gritaria ao olhar para o chão da cabina(e) 🙂

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imagem do caminho alternativo

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Ao chegar ao fim do passeio no teleférico, que até durou um bom tempo. Somos recebidos com foto promocional do momento que você pode comprar ou não. E, no mesmo local há vendas de souvenirs. Mais adiante, você encontrará muitas outras lojas para compras de souvenirs e não só. Um ambiente com aspecto que lembra a Disneylândia e parques temáticos. Enfim, para o gosto de alguns turistas. Eu consegui tirar algumas poucas fotos das lojas para o blog, porque na grande maioria delas eram proibidas as fotos, e até mesmo numa tenda simples de comida ao ar livre não foi permitida. Motivo? Não sei. Seguem fotos e um filme. No próximo post sobre este 7º dia em Hong Kong falarei sobre a visita ao Big Buddha dentro deste complexo que envolve também o Ngong Ping 360.

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o ambiente ao terminar o percurso do teleférico
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Já se avista o Big Buddha

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E o filme até esta parte do passeio:

 

Até a continuação deste 7º dia em Hong Kong! 😉

 

 

6º dia: Tai Mo Shan Waterfalls Hike, HK

Cheguei ao 6º dia e foi um dia fantástico! Eu amo estar na natureza. Foi um grande desafio pessoal entrar na floresta asiática em New Territories, Hong Kong, vencer medos, superar o esforço físico, o calor, e chegar até a última cachoeira. Eu consegui!

Saímos cedo do hotel e fomos ao encontro do guia, conforme combinado, na 7-Eleven, saída A da estação MTR Tai Wo. Enquanto, estivemos à espera observei novos avisos de multa: proibido fumar e comer ou beber. Ele foi quase pontual, afinal era um escocês. 😊 E, acima de tudo correto, simpático e paciente durante o percurso! 😊 Vocês podem saber mais em: https://www.klook.com/activity/1270-tai-mo-shan-waterfalls-hike-hong-kong/

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Ele levou-nos em seu carro até o estacionamento próximo da trilha. O início da trilha é em cimento e há corrimão de apoio. Lembram-se dos posts sobre o 5º dia? Eu fiquei de explicar como descobrimos que o 5º dia era uma espécie de dia de finados. Foi o guia que nos explicou e mostrou vários túmulos que haviam sido arranjados no dia anterior.
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O Tai Mo Shan tem 957m de elevação. A trilha em cimento vai até a um templo budista, e que não foi permitida a visita. Antes há umas casas de pessoas que trabalham no templo e tirei uma foto da agricultura deles. Seguimos a caminhada. Foi quando comecei a derreter, e comecei a sentir uns pingos de chuva, imaginando que seria a minha salvação. Engano! Não senti mosquitos em toda a caminhada. O guia falava mais a frente de alguns animais exóticos, mas eu sentia tanto calor, tanto cansaço, que eu nem medo tinha. 😊 Eu segurava-me em tudo que era possível. Nem me lembrava de estar uma possível cobra ou centopeia. Eu queria era chegar na primeira cachoeira. Com o decorrer da caminhada avistamos outros corajosos, todos jovens. Ao chegar na última cachoeira encontramos uma família asiática que estava a fazer um pic nic. O pai disse que “comer” era o incentivo para os filhos subirem até aquele ponto. 😊 Foi super!

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agricultura para o templo

 

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templo
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templo, não foi possível avançar
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o templo que não foi possível se aproximar

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avistando a cachoeira mais elevada

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Aqui está ela, a preciosa 🙂

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Se pensam que a descida foi fácil… não foi. 😊 Parecia que nunca chegávamos  ao templo, por exemplo. E, eu ainda levei uma queda suave. No meu blog já falei que sou boa para cair, se é que isso é possível. Eu não brigo com a queda, eu rendo-me e tento fazer com que o estrago seja o mínimo possível. Assim, o que seria um bom tombo, tornou-se uma escorregadela e caindo sentada. Todos chegaram ao carro e eu fui a última, mas cheguei. Comemorações entre todos! Dentro do carro, eu não conseguia falar. Eu estava super cansada, mas imensamente satisfeita e feliz.

Seguimos para o hotel. E, sim, ainda tivemos forças para ir à Hong Kong e comer um delicioso ganso lacado no conhecido Kam’s Roast Goose, com espera de quase 2 horas no exterior. Já passei esperas mais longas para comer. 😊 Não tive dúvidas, coloquei um papel no chão e sentei-me. Logo apareceram seguidores.:) Avistei um bus com bandeira do Brasil. Até que chegou a nossa vez.

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Hong Kong

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Kam’s Roast Goose

 

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Um filme deste dia inesquecível para mim na floresta asiática: Vem comigo!

 

Até ao próximo dia de viagem em Hong Kong! Sim, ainda não acabou. Loolll

5º dia: … em Kowloon

Continuando sobre o 5º dia… Após a visita ao Nan Lian Garden fomos tentar almoçar, mas sem sucesso. O shopping ao lado com muitos restaurantes, mas todos lotados e alguns mesmo com filas. No dia seguinte foi que percebemos que se tratava de um de feriado, uma espécie de dia de finados, mas como todo o comércio estava aberto, não nos apercebemos disso. Assim, decidimos retornar para a região do hotel pensando que íamos ter mais sorte.

Foi neste retorno à base que nos chamou a atenção a riqueza da pastelaria e confecção de pão por parte dos chineses. Em Abril, eu estava fazendo ainda um curso de pastelaria, e as imagens abaixo deu-me muita inspiração.
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Passamos também por um mercado de flores. E, estavam muitas pessoas a comprarem. Sim, tínhamos passado por ali antes, mas não estava com tanto movimento, e assim nem percebi que se tratava de um mercado.

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Até que, finalmente, chegamos no restaurante que havíamos escolhido para comer dim sum. E não é, que o restaurante também estava com fila!! :)) Começamos a desconfiar que algo estava a se passar e estávamos completamente por fora do assunto. Como eu disse, no 6º dia de viagem é que ficamos a saber o motivo, e vou explicar como é que descobrimos que era dia de finados.

Fomos à procura de outro restaurante dim sum. Como já falei em outro post, usamos a linguagem universal da mímica. Os chineses, sabendo que somos estrangeiros, trazem um menu especial com imagens e nome da carne que contém o prato. Os pratos sempre serviços com chá verde sem açúcar. Eu gosto de chá, mas sem pelo menos um adoçante é complicado. Rsrsrs Ok, embarquei no costume local, e sabe que até gostei! Essa situação fez-me lembrar uma cena de minha infância quando os meus pais, em visita a uma cidade, foram convidados a se hospedarem em casa de pessoas conhecidas sem saberem que eram seguidores da alimentação macrobiótica. Rsrsrs Graças a minha forma de ser, só eu não passei fome. Rsrsrs

Eu provei de tudo, apesar de com muita pena por serem bonitinhos e fofinhos.
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dim sum

 

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Rolos de arroz, acho eu. rsrsrs

Na retorno ao hotel passamos por uma ação coletiva de pintura de um muro com uma mensagem de conscientização pela paz.
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Já que gostamos de provar o dim sum, à noite repetimos e avançamos no pedido. Foi quando provei uma espécie de arroz com carne envolto numa flor de lotus. pela quantidade de pratos sentimos que houve algum engano ou de nossa parte ou do senhor que nos serviu. :))

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Não se preocupar. Depois entregam um menu para turistas. 🙂

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Ao lado direito era umas tripas que não gostei :))
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bolo de arroz e carne em volto em uma flor de lotus. Saboroso!

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O restaurante da noite

Até ao 6º dia desta viagem à Hong Kong!

 

 

 

Dia 4: Claro,… MACAU

O 4º dia de viagem à Hong Kong, em Abril passado, foi todo dedicado à Macau. A colonização de Macau deu-se no século XVI pelos portugueses, e assim esteve sob gestão portuguesa até 1999.

O meu filho mais novo fez aniversário neste dia, e sendo português, nada melhor como  ir a um pedaço de terra que ainda está no coração e memória portuguesa. Estávamos em casa!
Chegamos a meio da manhã para apanhar o jetfoil da TurboJET no China Ferry Terminal – estação MTR Tsim Sha Tsui, mas só conseguimos bilhetes para o início da tarde. Assim, ficamos passando o tempo no próprio terminal que mais parece um pequeno shopping. No check-in foi necessário a apresentação do passaporte e preencher um pequeno formulário (bens a declarar).

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Em Macau

A viagem foi tranquila. Assim que saímos do ferry, avistamos o primeiro sinal que estávamos em casa. Foi uma sensação de alívio e orgulho ver a palavra “chegadas”. Dentro do terminal as indicações também estavam em português. Na saída do terminal quase que caíamos num golpe quando um senhor asiático falando em português suficiente e se passando por um funcionário do balcão de informações tentou nos vender um pacote para visitar Macau de carro, e tentando nos convencer que era o melhor e mais vantajoso meio. Quando fizemos as contas para Euro, e olhamos melhor para o seu crachá recuamos. Ele ainda tentou baixar e baixar o preço, enfim situação nada profissional, e recusamos.
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Foi a melhor decisão que tomamos. Bem na frente do terminal você pode pegar um bus local e pagará muito pouco (moedas). O bus é perfeitamente confortável e com indicação das paragens. E, aceita dólar de HK, caso você não tenha Patacas, a moeda de Macau.

E, os primeiros sinais de uma Macau organizada, florida, e com muitas indicações em português, enfim muitos traços da presença portuguesa em terras chinesas.

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Foto de dentro do bus

Descemos no Largo do Senado, e mais “banho” de Portugal, com a arquitetura dos prédios, as calçadas em pedra portuguesa, nomes de estabelecimentos comerciais, os nomes das ruas, largos e praças, as placas em azulejo, as igrejas, a presença dos jesuítas… (ver as imagens abaixo).

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A presença de muitos turistas, e em sua maioria asiáticos, faz vibrar o comércio de Macau. Cores, som, e muito sabor para atrair os curiosos. Lá provamos pedaços de carne de seca, apresentadas em formato de folhas, em que os vendedores cortam em pedaços para qualquer pessoa que deseje provar. Neste momento, o português desaparece, pois só os nativos mais idosos conseguem falar algum português, mesmo que um pouco encabulados. O pedaço que provei era um pouco picante. Foi interessante provar, sempre estou disposta a estas provas, mas a verdade é que não gostei do sabor.

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Na rua também distribuíram uns biscoitinhos doces. Que esses sim, deliciosos! Hummm…
Também achei em Macau um pedacinho de Brasil…

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E, assim continuamos o nosso passeio pelas ruas de Macau com destino às Ruinas de São Paulo. As ruínas são da antiga Igreja da Madre de Deus e do adjacente Colégio de São Paulo, importante complexo do século XVI destruído por um incêndio em 1835. Um importante postal de Macau e da história de Portugal. E, um exemplo único da arquitetura barroca na China. As Ruínas e a Fortaleza do Monte são Patrimônios Mundiais da Humanidade.

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Ficamos um bom tempo a descansar nesta histórica escadarias saboreando “portuguese egg tarts”, cujo sabor lembra o pastel de natas, com sumos de frutas tropicais, e admirando toda a vista de Macau incluindo o seu esplendoroso casino. Aliás, ao lado das escadarias das Ruínas há várias casas de lanches, e também servem uma sandes que muito se assemelha no visual às bifanas de Vendas Novas, em Portugal.

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Bem ao lado das Ruínas de São Paulo encontramos um templo budista dedicado a Na Tcha. Segundo uma lenda popular, Na Tcha é o 3º filho de Li Jing, o General da cidade Cheng Tan Guan. A sua mãe esteve grávida durante 3 anos. Esse templo passou a fazer parte do Centro Histórico de Macau em 2005, sendo inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO.

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Entre o templo e as Ruínas encontrei uma simpática rua, e claro não resisti a tirar fotos da Travessa da Paixão

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Depois seguimos para a Fortaleza do Monte que fica logo ao lado das Ruínas de São Paulo. E logo ficamos deslumbrados com a grandiosidade do Casino Grand Lisboa. São muitos os casinos existentes em Macau e empregam uma boa parte da população. Infelizmente, não deu tempo para visitá-los, até porque há um limite de horário de retorno para os ferrys. A Fortaleza foi importante quando dos ataques da Companhia Holandesa das Índias Orientais à Macau entre 1603 e 1622, e foi erguida pelos religiosos da Companhia de Jesus para defesa do Monte de São Paulo, concluída por volta de 1606. Posteriormente, entre 1617 e 1626, em posição dominante sobre o seu cume, foi erguida a chamada Fortaleza do Monte, como parte de um vasto complexo que integrava o Colégio e a Igreja de São Paulo. Este complexo era denominado como “Acrópole” e constituiu a principal estrutura defensiva da cidade, tendo se destacado quando da tentativa de invasão Holandesa em 1622. No domínio da Fortaleza encontra-se o Museu de Macau,

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Casino Grand Lisboa
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Na Fortaleza do Monte

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Por lá também encontrei mais uma placa de aviso de multa para lixo deitado ao chão. Desta vez o valor estaca em Patacas, a moeda oficial de Macau. E, vi bem perto de mim a aflição de uma senhora de idade ao deixar cair, sem querer, um guardanapo ao chão.
Aproveitei também para tirar uma foto de uma vaca bem estilosa que se encontrava dentro de uma loja bem próxima às Ruínas.

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Antes de partir de Macau, claro, fomos comer a um restaurante português e matar saudade de alguns de seus sabores tradicionais como o bacalhau e o entrecosto, além do português Sumol.

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Pelas ruas de Macau também “street food” chinesa…

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E, as bicicletas tão populares na China

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O dia passou rápido. Logo se fez noite e retornamos à Kowloon. Vejam também, a seguir, um video que fiz de Macau.

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Obrigada pela atenção! 😉

3º dia: Até ao Victoria Peak

Depois de tanto caminhar e de tantas atrações, é preciso repor energias. Então, seguindo o que havíamos programado fomos meio que almoçar, meio que jantar, em um simples restaurante, mas muito bem cotado no TripAdvisor. Como foi em Curação, repetimos a dose de comer com os nativos. Assim, seguimos para a 7-9 Butt Street, em Sheung Wan, onde fica o Sang Kee Congee Shop. Ok, podem rir como o nome da rua. 😊 Eu ri foi quando cheguei à frente e vi o menu afixado do lado de fora. A senhora do restaurante viu-nos parados à frente, com cara de “e agora, José?”, e entregou-nos uns cartazes plastificados com imagens e o nome dos pratos em inglês. Ufa!

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Entramos e dividimos a mesa redonda com os nativos, e aproveitamos para ver a agilidade deles em comer Congee, e assim não fazer mal figura. 😊 O Congee é um prato clássico da culinária chinesa, e que consiste numa papa de arroz cozinhada com carne, peixe ou vegetais e condimentos. A escolha e a entrega do pedido foram feitas através de mímica. 😊 Nós escolhemos o congee com carne de porco, mas o meu filho mais novo foi mais corajoso e pediu o de peixe. Muitas espinhas! 😊 Eu achei interessante, essas experiências que já fazem parte de nossas viagens, mas eu não pretendo repetir este prato aqui no Ocidente. 😊

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Alimentados, seguimos para a próxima atração, e que é ideal para ser vista ao fim da tarde. Mais antes de chegar às imagens desta atração, eu vou mostrar as imagens de lojas pelo caminho (que são muitas) a venderem frutos do mar desidratados e entranhas de peixes desidratadas, que são também utilizados para tratamento de saúde. E, os famosos patos lacados que estão sempre presentes na alimentação chinesa.

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E, chegamos a última atração turística do dia, o Peak Tram e o Peak Tower. É possível chegar ao Victoria Peak à pé (muita condição física), de táxi, ou a opção mais escolhida pelos turistas, o bonde vermelho (Peak Tram). Todas as informações neste site: http://www.thepeak.com.hk/ Para pegá-lo enfrenta-se uma enorme fila em caracol, que atravessa a rua, mas tudo muito organizado pelos chineses. No local da bilheteira também é possível comprar bilhetes combinados para o museu de cera Madame Tussauds, que não visitamos, pois parecia muito resumido em comparação com o de Londres que visitamos este ano. O bonde faz este percurso há mais de cem anos!

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Neste momento foi um sonoro uauuuuuu 🙂

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Optamos por subir utilizando o bonde vermelho, mas descer à pé. Gente, que ideia maravilhosa! 😊 Olha, a vista é belíssima, e você pode parar, conversar, rir muito, mas aquela descida de 27 graus de inclinação quase que acabava com minhas panturrilhas. Como sempre, vou aceitando esses desafios físicos. Na descida à pé, você conta a iluminação da lua em todo o trecho, praticamente. Mais foi super tranquilo, não nos sentimos inseguros e comentávamos sobre isso. Havia alguns jovens corajosos a subirem como prática física, não como turistas. Também passamos por luxuosos condomínios.

O Peak Tower é um complexo de lojas, um shopping, com restaurantes e com terraços onde é possível ter uma das mais belas vistas panorâmicas da Ilha de Hong Kong. Estava um belo dia para fotos e filmes. E é isso que vocês vão a seguir. Bem como, uma imagem de uma rua com muitos táxis e os populares bus na noite de Kowloon, já no retorno para o hotel.

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Até ao 4º dia em Hong Kong! 😉

3º dia: Cat Street Market, em Hong Kong

Parece que esse 3º dia não acaba nunca, não é? 😊 Sim, foi um dia cheio, o que significa que no dia seguinte, eu estava super cansada.

E, seguimos o passeio para conhecer outra atração turística muito conhecida em Hong Kong, o Cat Street Market. A rua estava tranquila e com poucos turistas. Aliás, foi a única atração em toda Hong Kong que só vi turistas ocidentais.

Ao longo de toda rua é possível encontrar muitos objetos da cultura asiática. Foram bijuterias, quadros, cartazes com Bruce Lee, porcelanas, mapas, moedas antigas, ábacos, tabuleiros de xadrez, mahjong, revistas, acessórios para os cabelos, e mesas com uma verdadeira montanha de objetos. Logo na entrada havia um casaco único, e um senhor a fazer arte do lado de fora de sua loja.  Infelizmente, alguns proprietários não permitiam fotos.

Vamos ver as imagens? Vem comigo! 😉

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Até a continuação do 3º dia! 🙂

3ª dia: Galerias de arte

Continuando o passeio do 3º dia…

Depois de visitar o Templo Men Mo na Hollywood Rd, descemos esta mesma rua para visitar outro ponto turístico da Ilha de Hong Kong. Foi quando esta rua revelou-se para nós como uma sequência de deslumbrantes galerias de arte chinesa.  Numa delas estava uma bela peça em marfim que havia sido roubada em 1864 do palácio de verão.

Não apenas encontramos arte nesta rua, também encontramos mais sinais de religiosidade e uma loja com objetos vintage.

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Peça roubada do palácio de verão em 1864

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Até a continuação do passeio neste 3º dia em Hong Kong! 😉